23. Todos temos nossos demônios interiores.

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{...Eu não estou conseguindo passar por isso. Ei, eu deveria rezar? Eu deveria me refugiar, em mim mesmo? Em um Deus?  Em um salvador que possa concertar o que foi quebrado!...}

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Quando Rose colocava algo na cabeça, ninguém tirava, e ela tinha apenas uma semana para contornar essa situação, após sair do quarto de Scorpius aquela noite, após passar um bom tempo com ele tentando o acalmar apenas como uma velha amiga não como namorada, ela voltou para Grifinoria e endereçou uma carta para a mãe pedindo ajuda.

Ela sabia que Hermione poderia dar um jeito, afinal para alguém que ajudou a salvar o mundo o que era convercer Draco Malfoy a deixar o filho em uma banda.

No dia seguinte era Páscoa e Rose até iria passar em Hogwarts como todos os outros anos, afinal ela não faria as malas so pra passar uma semana em casa e também poderia aproveitar para estudar mais, porém agora tinha a situação de Scorpius.

Naquela manhã de Páscoa onde apenas alguns alunos iriam para suas casas passar com seus pais, Rose recebeu uma corta de sua mãe, lhe dizendo que, sim, entraria em contado com Malfoy e veria o que poderia fazer.

Lilly, James, Anthony, Alice e Rebeka faziam parte do grupo que ficaria em Hogwarts, já Albus, Rose e Scorpius já se encontravam indo para Hogsmead, nenhum dos três estava com paciência para pegar o Expresso e demorar horas para chegar em Londres então quando desembarcaram das carruagens andaram um pouco e enfim se despediram e aparataram cada um em sua casa.

Scorpius não trocou nenhuma carta com ela, e Rose preferiu não se meter, então passou a manhã toda com seus pais e Hugo, a ceia do almoço foi feita em sua casa com a companhia de Harry, Gina e Albus. Eles eram uma família só, todos como irmãos, ela sabia como seus pais eram grandes amigos de Harry e Gina, assim como ela era dos três Potter mais novos.

Como naquela tarde só estavam os seis, Rose e Albus se prontiveram a arrumar a cozinha enquanto os adultos conversavam na sala, ambos aproveitaram o fato de serem maiores e de idades com alguns feitiços de limpesa deixaram a cozinha brilhando e então subiram para o quarto da ruiva.

O quarto de Rose ficava no 3° e último andar, para ser mais preciso o sotón já que ela fez questão de deixar o quarto no andar de baixo para as visitas e fazer do sotón seu cantinho. Ele era médio, uma janelinha colonial com cortinas florais deixavam a luz do sol entrar, as paredes eram em um amarelo vivo com varios pôsteres de bandas, desenhos, enfeites comprados e prateleiras com muitos livros fictícios, a cama que ficava em baixo da janela era pequena com um lençol cinza e preto, com flores amarelas e no chão havia um tapetes e alguns pufes perto de sua mesa de estudos.

Ela se jogou na cama tirando as sandálias e Albus fez ao mesmo se apertando ao seu lado ainda olhando ao redor.

Por mais que fossem anos de amizade era a primeira que Albus entrava em seu quarto, porque normalmente quem ia para lá era Lilly, Sirius e Severo ficavam sempre no quintal brincando com elas ou estavam todos n'A Toca.

—Olha eu esperava um altar da santíssima Trindade da Grifinoria – Albus comentou risonho.

—Ei! – Rose lhe deu um leve tapa – Eu sou uma aluna normal, não obsecada igual o Sirius.

—Ai nem me fala, entrar no quarto do Sirius é como entrar na comunal da Grifinoria, e olha que eu nunca entrei lá!

—Deixe ele, acho que está no sangue.

—Uma vírgula – Albus revirou os olhos e riu – Mudando de assunto – Rose o encarou – Eu sei que o lance de compor música é com você e o Scar, mas eu escrevi uma, comecei a escrever na verdade... Pensando na nossa família.

The Hogwarts MusicOnde histórias criam vida. Descubra agora