02. A morte é inevitável, a dor não.

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{...Amar pode machucar as vezes, mas é a única coisa que eu sei. Você sabe que pode ficar difícil, mas é a única coisa que nos faz sentir vivos...}

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Rose estava na arquibancada de quadribol, eram 7h da manhã de sábado, ou seja Hogwarts inteira estava dormindo, mas ela estava ali com um livro de poções na mão estudando, ou melhor tentando, já que ela ainda estava pensando no que Albus e Scorpius estavam fazendo na sala precisa aquela hora da noite a dois dias atrás e porque Zabini não estava com eles, já que onde um pateta ia os outros dois iam atrás.

Ela queria tanto contar ao diretor da casa que eles estavam quebrando as regras, mas eram seus amigos e seu primo, e a curiosidade de saber o que eles estavam fazendo era maior ainda.

Olhando para as letras não lidas no livro com os pensamentos longes ela não viu a pessoa na vassoura para a sua frente apenas despertou dos devaneios quando seu nome foi chamado.

—Rose? – Scorpius estava planando na vassoura do lado de fora da aquibancanda a encarando preocupado  – 'Ta tudo bem?

—Hum?...Ah está sim, só estudando – ela marcou a pagina e fechou o livro.

—Não parecia estar estudando mais beleza – ele disse baixo – Eu passei por aqui ontem, a Grifinoria estava treinando, não vi você.

—Sai do time, Lilly entrou no meu lugar como goleira e James colocou outra artilheira no lugar dela.

—Porque saiu? E quem está no lugar dela?

—Quero focar nos estudos, quero ter todas as opções possíveis quando sair daqui, com treino não ia ter tempo para estudar, ja que eles são sempre no intervalo das aulas – ela disse calma – E respondendo a outra pergunta, James colocou a Rebeka no lugar dela.

—A Scammander? – Rose concordou com um aceno de cabeça  – Eu estou ferrado, eu vi ela jogando ano passado na casa do Tony, só ela vai fazer o time de vocês vencer sozinha!

—Viu, eu sair só ajudou a Grifinoria, eu não ia ficar focada mesmo.

—Rose, você é ótima jogando, era um porre jogar contra vocês porque você defendia todos os gols – Rose riu com o comentário ajudando seu ego, era raro Malfoy elogiar alguém  – Você dava sua vida aqui em cima e vai desistir assim?

—Não é algo que me toca na alma sabe? – como a musica – Só está no sangue da família jogar quadribol, não iria seguir com aquilo de qualquer forma. Eu só sinto falta de voar, mas nas férias eu posso tentar voar n'A Toca.

—Cadê sua vassoura Weasley?

—Em casa, eu sai do time antes das aulas começarem, porque?

—Sobe aqui então – ele agarrou a madeira que era a grade da arquibancada ficando proximo e seguro para ela, Rose apenas cerrou os olhos e o encarou com confusão  – Você disse que sente falta de voar. E você está fazendo tudo, menos estudando. Vem aqui, voa comigo.

Rose soltou o ar pelo nariz deixou o livro no banco e foi até Scorpius, se segurando em seus braços ela se acomodou na vassoura e prendeu os pés no apoio de trás.

Eles tomaram velocidade e Scorpius não voava só sobre o campo, mas por todo o espaço vegetal que Hogwarts tinha, chegando até a orla da floresta proibida e voltando. As vezes ele fazia voltas e manobras que Rose tinha que segurar firme em seu corpo, mas ela já estava acustumada, alais ela andava de vassoura com seu pai e James desde que se entende por gente.

Ela estava gostando daquilo, com a brisa batendo em seu rosto, sua cabeça apoiada na coluna de Scorpius, eles voando como se todos os problemas no mundo não existissem.

The Hogwarts MusicOnde histórias criam vida. Descubra agora