Capítulo 7

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Pov'Ricardo

Há 17 anos atrás, eu e minha esposa éramos felizes, mas ela vivia me traindo, ficava bêbada, depois de um tempo, ela descobriu que esperava um filho meu, eu disse que ia assumir, mas ela começou a falar loucuras, disse que mataria a criança, porque estragaria nosso casamento, eu a chamei de louca, eu sempre quis ter crianças correndo dentro de casa. Mas ela não queria, falou que ia fugir e que não era para ir junto, e que se eu fosse atrás, ela mataria a criança. Depois de 1 ano, houvi falar que nossa filha nasceu, sim, uma menina, minha menininha,  e se chama Kim Jisoo, eu queria ver, mas ela não deixou.

Obs: O nome da mãe da Jisoo é Wendy.

Wendy não deixava me aproximar, ela me ameaçou, não queria perder Jisoo, Wendy não era assim, ela era doce, quando eu a conheci, foi amor a primeira vista, logo nos casamos, depois de um ano descobri que ela me traía com o jardineiro, um dos meus empregados me contaram, tiraram até foto. Como eu a amava muito, a perdoei, mas como Wendy não valoriza, ela começou a chegar bêbada em casa, e saia sem me avisar e voltava só no outro dia. Mas quando descobrimos sobre a gravidez, ela surtou, disse que não queria, e que queria abortar, eu não deixei, e então ela fugiu. Depois de 17 anos, eu reencontrei minha menina, eu tenho uma cabana na floresta, eu sou formado em medicina, sempre gostei de ajudar, mas hoje, quando a garota por quem eu sempre quis conhecer e abraçar, falou que se chamava Kim Jisoo, eu entrei em choque, eu não acreditava, na logo vi a personalidade igual a minha, e identifiquei que era minha garotinha, ela estava grande e bonita, mas me contou sobre Wendy, eu nunca fui preconceituoso, pelo contrário, eu super apoio, não tenho nada contra, e quando Jisoo falou que Wendy a botou no internato por ela ser lésbica, eu quis tirar satisfação com ela, Wendy sempre foi homofobica, nunca gostou, e nunca aceitou, mesmo que eu dizia que cada um tem sua sexualidade e que não podemos mudar do dia pra noite,  mas ela nunca me escutou, e Jisoo está sofrendo, eu quero pedir divórcio e pedir a guarda de Jisoo, ela ficariam melhor comigo. Eu estava feliz que até chorei, não contei ainda para ela, não queria assustar, e nem dizer agora, quero primeiro falar com o advogado e dar entrada nos papéis. Mas o que me preocupou é que ela se machucou, torceu k pé, sorte que sou médico, passei pomada, amanhã levarei ela de volta ao internato, e logo descobri que ela gosta da professora de língua portuguesa, uma tal de Rosé, vi que ela estava apaixonada, porque quando ela falava, ela sorria, seus olhos brilhavam, vi que vou arrumar uma nora rápido, ficamos a noite toda conversando e tomando chocolate quente, ela me contou sobre como anda sua vida, descobri que ela tem um maltês, Dalgom, quero muito conhecer, minha garota é de ouro, ela é tão gentil e carinhosa, se preocupa com tudo. Fico feliz por ela.

Já era 6 da manhã, vi que Jisoo dormiu no meus braços, abracei ela, logo ela acordou. Eu tenho que levar ela de volta. Devem estar preocupados, principalmente a Rosé, imagino.

Eu: Vamos acordar, preciso te levar de volta, devem estar preocupados, vamos, vou tê ajudar com o pé.

Ajudei ela a caminha até o carro, logo fui em direção ao internato.

Jisoo: Sabe, sua filha deve ser muito feliz tendo o senhor como pai, eu queria que o meu estivesse junto comigo, mas Wendy fala que ele nos abandonou. Nunca acreditei, quero muito ver ele um dia.

Eu: Você vai ver sim, e sobre sua mãe, ela deve estar errada, talvez ele não abandonou, talvez sua mãe pode ter o ameaçado e ele não quis perder você, e acabou perdendo você. Logo você verá, tenha fé  e esperança, ela é a última que morre.

Jisoo: Você fala muito bonito, tenho certeza que vai encontrá sua filha, ela tem muita sorte de ter um pai maravilhoso como você.

Eu sorri, não queria contar, não agora. Logo chegamos no internato.

Internato (chaesoo) Onde histórias criam vida. Descubra agora