Acordou assustada, seu corpo tremia enquanto se recuperava daquele sonho terrível. Podia ver a poeira voando pelos raios de sol que passavam pelas frestas e buracos da madeira, Sakura se virou devagar e em sua cama, Shikamaru estava sentado aos seus pés.
Se levantou com o corpo dolorido, provavelmente por causa da noite de sono terrível. Ele estava apoiado nos próprios joelhos, e a olhava de lado com o final de um cigarro em sua mão.— Estava tendo um pesadelo — Disse se levantando dali.
Sakura não estava em condições de argumentar qualquer coisa com ele, queria apenas que toda aquela confusão acabasse logo. A sensação dos lábios dele nos seus ainda permanecia forte deixando um leve formigamento, sem vontade, se levantou devagar sem dizer qualquer coisa e foi para a pequena cozinha.
Shikamaru estava limpando sua arma e recolocando as peças no lugar, sem olhar em seus olhos que seguiam seus movimentos abriu a torneira daquela pequena pia, jogou agua em seu rosto e puxou seus cabelos curtos para trás.— Está na hora de ir. — Disse enquanto Sakura olhava pela pequena janela que ficava em cima da pia.
Um leve movimento a fez fixar o olhar no pequeno espaço entre os cipós que cobriam aquela pequena clareira da cabana. Um brilho vermelho passou rápido pelos seus olhos a cegando momentaneamente, o cipó se moveu novamente.
— Shikamaru! — Ela gritou estatica.
Ele a puxou para o chão com rapidez e a cabana foi perfurada com tiros sem piedade, no chão a fez engatinhar até a janela do quarto. Se levantou e quebrou com o cotovelo a madeira que fechava a janela, foi puxada do chão enquanto segurava os ouvidos pelos barulhos fortes dos tiros que ecoavam pelos limites das paredes da cabana.
Jogada pena janela, correu para a inclinação atrás de Shikamaru que, abria caminho sem pausa enquanto corria floresta a dentro. Não houve tempo para descansar, chegando a estrada ele a fez se abaixar e ficar escondida enquanto corria para onde havia estacionado o carro. Sakura tremia enquanto esperava que seu poste salvador retornasse com até mesmo uma bicicleta para que fugissem.Com um alto barulho de derrapagem, ouviu o carro arrancar e frear com força em sua frente, Shikamaru abriu a porta com e tremendo Sakura entrou com velocidade no banco do carona. Ofegando e tremendo, tentava respirar enquanto ele arrancava com o carro cantando os pneus. Tiros quebraram o retrovisor de seu lado e a fez gritar e abaixar no seu banco.
— Droga! — O ouviu esbravejar, passou a marcha e o carro voou sob a rua de barro levantando a poeira do chão.
Sakura engasgava com o próprio medo e o seu banco foi acertado com um dos tiros, ele perfurou o encosto da cabeça e chocou contra o vidro dianteiro o perfurando também.
— Tenta se acalmar ou vai morrer engasgada. — Disse fazendo uma curva e derrapando fugindo dos acertos que faziam no carro. -Droga, não era para terem nos achado tão rápido.
Sakura se agarrou em suas próprias pernas sentada no chão em frente o banco do carona, com dificuldade respirava fazendo seu corpo tremer com o medo. sua bolsa que havia deixado no chão do carro apitou. Shikamaru olhou para ela com os olhos arregalados completamente tomado pela raiva.
— Você não se desfez da porra de seu telefone!? — Esbravejou tomando a bolsa de suas mãos.
Sakura se encolheu entendendo o que havia acontecido e não disse nada, Shikamaru abriu com uma das mão e tirou seu telefone ali de dentro. O aparelho desesperado, tocava insistentemente enquanto vibrava em sua mão, ele desbloqueou a ligação e o colocou nos ouvidos. O cochichar do outro lado da linha a fez estremecer naquele buraco que havia se enfiado.
Shikamaru riu em deboche. — Boa tentativa, não terá a mesma sorte da próxima vez. — Disse para o outro lado da linha, desligou o aparelho e o jogou pela janela virando os solhos sorrateiramente para ela. — Da próxima vez que sua burrice quase nos matar, eu mesmo te darei a porra da arma para que nos mate! — Esbravejou.

VOCÊ ESTÁ LENDO
Na Sua Mira - ShikaSaku
ActionEle era puro mistério e vivia na escuridão e ela estava completamente perdida em suas sombras, só não sabiam se sairiam vivos.