Capítulo 10 - Presente!

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Bom dia, meus amores

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Bom dia, meus amores. Boa leitura. Toda sua _pamsantos! Que desfrutes, amiga!

― Vem ajudar, mãe!― Cassidy segurou o braço de Andrea puxando para sair do quarto enquanto a outra ria.

― Ei, eles são os pais da sua mãe. Não vou resolver a treta! Essa treta é dela.― Andrea provocou sendo arrastada.

― Não se preocupe, querida, eles são seus por hoje.― Miranda riu saindo com elas do quarto e indo em direção a piscina. 

Miranda andava com Andrea de modo apressado na direção da piscina onde os dois se xingavam a distância. Cassidy correu para o lado do avô e Caroline para o lado da avó. Não estavam tomando partido era apenas um modo de tentar evitar que eles brigassem. 

― Eu já disse a você que sou um homem com compromisso e que não pode me beijar assim.― Paulo Antônio externou sua insatisfação com aquele momento.― Ainda me fazendo passar vergonha com as minhas netas! Não gosto de passar vergonha, Marlene e você sabe bem disso.

A voz dele era cheia de raiva e Marlene estava como se fosse um pavão pronto para briga. Quando os dois ficavam assim era complicado demais imaginar o que ia sair da discussão.

― Você me beija e depois diz isso para Miranda ficar zangada comigo!― Marlene disse magoada.― Mas nós dois sabemos onde a giripoca pia quando ninguém está olhando!― ela o acusou com o dedo em riste. ― Você quer que minha filha fique contra mim!

Miranda estava olhando a cena e apenas fez um bico torto enquanto mirava os pais naquela briga idiota. Não permitia que suas meninas ficassem expostas a brigas e por isso iria encerrar aquela cena ridícula dos pais. Ela mesma não tinha mais paciência com aquelas confusões.

― Vocês dois vão se secar para comer alguma coisa. Chega de brigas por aqui.― ela disse fria e Marlene suspirou triste se sentando na borda da piscina enquanto as meninas iam para perto de Andrea. Paulo saiu furioso e caminhou em direção a casa.

― Filhas, venham. Vamos pegar algo para beliscar.― Andrea disse isso percebendo que Miranda queria um tempo com a mãe. 

As três saíram sem grandes questões e Miranda apenas se sentou no divã perto de onde sua mãe estava. Por alguns segundos não houve palavras e por fim, ela soltou de modo calmo, mas tristes.

― Seu pai faz isso a vida toda e sempre parece que sou a culpada.― disse com o rosto todo cheio de dor.― Ele engana todo mundo com essa cara de homem santo. Eu que sei!

― Por favor, mamãe, ninguém a está culpando de nada. A senhora não deveria querer nada com ele. Ele tem as namoradas dele.― suspirou sentindo que a mãe ainda sofria com isso.

― Ele tem sim, ele sempre teve as namoradas dele.― era uma frase de pesar e ela estava de fato relembrando. ― Seu pai nunca deixou de ter.

O infinitivo - Intersexual MirandyOnde histórias criam vida. Descubra agora