Capítulo 11 - Ajuste!

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Trinta minutos antes

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Trinta minutos antes...

Andrea havia comprado flores. Lindas flores para seu amor. Também tinha comprado uma aliança.Quando chegasse em casa jantaria com ela uma deliciosa comida, conversaria coisas boas e faria Miranda entender que ela era especial e única. Tudo que ela mais desejava era isso.

Miranda andava tão triste. Andrea sabia que devia cuidar de sua esposa e fazer mais coisas para que ela ficasse feliz. Não ter um filho não era o que ia destruir a vida delas. Miranda tinha ficado mais calada, trabalhando até tarde, evitando ir para a cama.

Andrea fez novamente os exames, verificou se podia mesmo dar filhos a esposa. Tudo perfeito com seu corpo. Naquela noite queria beijar Miranda até que ela perdesse o ar e assim, depois de mostrar como era especial e linda as duas poderiam fazer amor de modo intenso como sempre tinha sido.

Andrea sorriu pensando em como amava seu amor, como aquela bela mulher era tudo em sua vida. Olhou a noite chuvosa do lado de fora do carro. Gostava de dirigir, mas naquela noite estava de motorista. Olhou mais uma vez as flores e depois se lembrou da aliança.

Ela e Miranda não estavam casadas. Era um assunto que as duas não conversavam, mas ela queria dar esse passo. Poderia receber um não ou não agora, mesmo assim seria a pessoa a dar aquele passo com seu amor. Ela não tinha dúvidas sobre querer Miranda em sua vida todinha.

Fechou os olhos respirando nervosa e um estouro invadiu seu ouvido, em seguida o carro rodou e ela sentiu que seu corpo tinha sido arremessado contra a parede do carro. Um barulho ensurdecedor de buzina e outros carros engavetando. 

― Marcos!― ela gritou nervosa para o motorista. 

― Senhora Sachs, a senhora está bem?― a voz do motorista era nervosa estava com um corte na cabeça e ainda meio tonto.

― Eu acho que estou bem.― Andrea olhou seu corpo e aparentemente estava bem. Um corte em sua boca sangrava e ela apenas tocou o local.

Um grito alto de socorro foi ouvido e ela não pensou. Saiu ainda tonta do carro e com os olhos desesperados correu ao carro que estava a dois na frente do seu. A imagem era triste e ela apenas tentou não desmaiar com o que viu. Uma caminhonete tinha amassado o carro e uma mãe sangrando tentava falar.

― Fica calma, eu vou chamar a ambulância. SOCORROOOOOOOO!― Andrea gritou nervosa enquanto olhava em volta.

― Por favor, cuide dela...― a mulher gemeu com muita dor e sangue para todo lado. 

― Não! Não! Não!― disse nervosa. ― Fica calma, não diz nada!

― Minha filha, cuide dela. Por favor...― Andrea segurou a mão da mulher que estava morrendo.― Ela não tem mais ninguém...prometa.― os olhos cheios de lágrimas de dor.

Os carros parando, o barulho de ambulância, o corre-corre. Um para médico chegou e quando viu a situação mudou sua expressão na hora. Andrea ficou estática e a mulher segurou firme a mão do para médico.

O infinitivo - Intersexual MirandyOnde histórias criam vida. Descubra agora