ALÉM DO REALITY || STERELLA

CAPÍTULO 11

Olá Keraidos, demorei mas cheguei, como estão? Espero que bem, feliz ano novo a todos, não esqueçam de ajudar a autora, comentem e votem, boa leitura 🍫

        POV MIRELLA FERNANDEZ

Abro meus olhos lentamente, bocejando, enquanto observo o local, me mexo um pouco e sinto o corpo da Stéfani atrás do meu, e minha ficha caí, meu Deus, a Stefani, eu não me lembro em qual momento caímos no sono, deve ter sido durante a exaustão, creio que nossos corpos se desligaram automaticamente.

Dou um sorriso em lembrar de tudo que fizemos noite passada, sua mão está em volta da minha cintura, seu corpo nu, encaixado no meu, em uma conchinha perfeita, quero ir no banheiro, mas também não quero sair do seus braços, decido esperar mais um pouco.

Não tenho noção das horas, só espero que não seja muito tarde, tenho alguns compromissos importantes para hoje, e Dynho teve estar uma fera por ter passado a noite aqui, Stéfani se mexe atrás de mim, sua mão que segurava minha cintura, agora desliza lentamente sobre minha barriga.

— Bom dia, princesinha de Jesus.
— Stéfani diz, sua voz rouca.

— Bom dia, princesinha de Jesus.
— Respondo com a voz manhosa.

Me viro na cama, para poder vê-la, seu cabelo bagunçado, os olhos claros, a cara de sono, extremamente linda, meu coração bate rápido.

— Você dormiu bem? — Eu pergunto.

— Fazia dias, que eu não dormia tão bem assim. — Stéfani responde.

Me encaixo em seu corpo, minhas mãos em duas costas, a puxando para mim, nossos pernas entrelaçadas, coloco a boca na curva do seu pescoço, depositando um beijo, e sentindo seu cheiro.

— Eu não acredito que preciso ir embora. — Eu digo.

— Não vá. — Stefani diz.

Sinto uma pontada no meu coração, uma sensação estranha, saio de curva só seu pescoço, e meu olhar encontra o seu, sua mãos fazendo carinho em meus rosto, ficamos assim por um tempo apenas nos encarando.

— Quero te beijar, mas nem escovei os dentes. — Stéfani diz, revirando os olhos.

Dou uma risada. — E quem disse que eu importo, não tenho nojo de você não. — Eu digo.

Ela faz uma careta, e eu dou um selinho demorado em sua boca, me afasto e ela me puxa, mordo seu lábio devagar, nossas línguas de encontram, era como uma chama, queimando todo nosso corpo, seu beijo deixava todo meu corpo eufórico.

Um toque do celular chama nossa atenção, paramos de nós beijar, Stéfani desliza para fora das cobertas e caminha nua pelo seu corpo quarto, até a mesinha ali próxima.

— É o seu. — Stéfani diz, entregando o celular para mim.

Pego o aparelho e vejo que no visor já quase meio dia, meu Deus, meus olhos ficam arregalados.

— Eu tenho que ir embora, já é quase meio dia, tenho muita coisa para organizar hoje. — Digo, desesperada.

Stéfani me encarava, enquanto escovava os dente, escorada na porta do banheiro, seu humor mudou, eu a conheço, estava seria demais, meu celular toca novamente era o Dynho.

— Oi. — Digo, ao atender.

— Tá de sacanagem Mirella, vai morar aí agora? — Dynho diz, sua voz nítida irritada.

— Eu já estou indo, acabei de acordar aqui. — Eu digo.

— Agora? Foi dormir tarde é? Você tem que organizar o nosso Réveillon, vem agora. — Ele diz.