Onde Daichi é apaixonado pelo melhor amigo a anos mas, por medo da rejeição, não confessa o que sente e acaba tentando deixar seus sentimentos de lado.
ou
Onde Sugawara, após finalmente admitir seus sentimentos para si mesmo, tem que ver sua paixã...
Com a mochila já nas costas e vestindo o casado do clube de vôlei, Sawamura desce as escadas. Chegando a cozinha, vê o pai ainda em casa, sentado a mesa, terminando seu café.
-Bom dia senhor.
Ele cumprimenta, indo até a fruteira pegar uma banana.
Sem erguer os olhos do jornal, o pai retruca.
-Acordando cedo? Ou apenas gastando mais tempo precioso naquele clube que não vai te trazer nada?
De costas para o pai, Daichi cerra o maxilar.
O barulho da cadeira contra o chão se faz ouvir, e o homem mais velho sai da cozinha, com o jornal sob o braço.
-Sinto muito filho.
Uma senhora baixinha, de cabelos levemente grisalhos e expressão gentil, fala, com a mão delicada apoiada no ombro do garoto.
-Tudo bem mãe.
Ele sorri levemente forçado para a mulher, que responde com um sorriso triste e passa os dedos pelas madeixas castanhas do filho.
-Vai querer comer mais alguma coisa além dessa banana? Ou já vai indo para o colégio?
-Já vou indo mãe, tenho que treinar para os amistosos em Tokyo.
-Muito bem então. Bom treino meu bem.
-Obrigado, tenha um bom dia mãe.
Ele da um beijo suave na bochecha da mulher e sai, descascando a fruta.
No quintal de casa, quanto termina de comer a banana, ele pega o celular no bolso e abre a segunda conversa em sua lista de contatos. Precisava falar com ele.
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O garoto moreno desliga o celular e o guarda no bolso. A passos largos, ele passa pelo portão de casa.
