East Side Story - Jasiper

Madri, 12 de maio de 1962

Acompanhada de mais dois detetives, Drew Tanaka chega tarde demais a Madri. Dois roubos já haviam sido efetuados e, de novo, nenhuma pista deixada para trás. Quando recebe a lista de passageiros da companhia aérea, depois de insistir em datas específicas, não fica surpresa de ver o nome de Grace na lista. Aquele homem bonito e maltido havia feito de novo. Mais um furto grandioso cometido sem deixar vestígios.

No papel, vê que o Grace havia voltado para Londres no dia de hoje. Havia comprado duas passagens de para a capital britânica e embarcado com uma jovem que, segundo a companhia aérea, se chamava Beatrice Ginevra. Drew queria saber quem era ela. Qual a relação dos dois. Queria saber se ela estava o ajudando nos crimes. Não conseguiu, no entanto, saber onde ele havia se hospedado, o que havia feito durante os dias na cidade espanhola, com quem havia conversado. Drew odiava estar no escuro. odiava que parecia que o Grace a estava provocando, como se a desafiasse a pegá-lo em flagrante, como se ele estivesse deixando vestígios apenas para irritá-la.

O que Drew também não sabia era que Beatrice Ginevra era um dos nomes falsos escolhidos por Piper McLean. A garota estava ciente sobre a presença da detetive da INTERPOL atrás dela, investigando os crimes que cometia, e havia começado a usar documentos falsos para despistar. Frank Zhang, um velho amigo de Annabeth e Percy, era um ótimo falsificador. O preço pelos documentos valia totalmente a pena, porque eram perfeitos. E Piper se divertia criando novas identidades. A italiana Beatrice Ginevra, por exemplo, era uma mulher de cabelos ondulados e olhos azuis. Considerava aquilo um jogo de gato e rato. E Piper não tinha a mínima intenção de perder, mas tinha toda a intenção do mundo de deixar Drew Tanaka e todos os detetives por aí, furiosos. Gostava de desafios e ser mais esperta do que a polícia era sempre uma vitória gratificante.