Capítulo 20: Mata Baratas

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Na manhã seguinte, exatamente ás nove e dez da manhã, estavam os oito no refeitório. Esperando a professora sair, para cada um botar sua parte do plano em ação. Quando ela saiu, Manuela e Luna, correrão em direção ao alojamento de Marcos, foram tentar tirá-lo de lá, com alguma desculpa, para Vitor e Jonas, montarem uma armadilha para prendê-lo e conseguirem pegar a chave do portão do acampamento de verão. Enquanto Yago e Miguel pegavam tudo o que iriam precisar para a viagem de volta para casa. E Ana e Cadu, vigiavam para ver se não ia aparecer nenhum imprevisto . . . Tipo a professora. __Marcos !!!!!! - gritam as meninas, do lado de fora da janela de seu alojamento. __O que é que vocês querem ? -pergunta ele irritado. __Tem uma barata horrível no alojamento da Luna ! Você tem que matar ela ! -fala, Manu. __Porque é que seus amigos não matam ? pergunta Marcos. __Eles estão jogando futebol e não querem nos ajudar. -inventa Luna.  __Por favor !!!! imploram. __Calma ! Já estou indo. -grita ele. Chegando lá, Marcos procura a barata em todo o alojamento, mas nada de encontrá-la. __Não estou achando barata nenhuma. disse ele. __Era uma barata voadora. Deve ter voada pela janela. -fala Manuela. __Pode ir, então. Se ela voltar a gente te chama. -diz Luna, abrindo a porta. Assim que ele saiu, Manu falou : __Espero que tenha dado tempo dos meninos terem conseguido arrumar a armadilha. Assim que Marcos chega ao alojamento, vai direto para o quarto onde os meninos estavam. E quando abre a porta, caí um balde cheio de pedras na cabeça dele, que acabou desmaiando. Quando abre os olhos, se depara com os quatro olhando para ele e percebe que está amarrado em uma cadeira. Então grita : __Me tirem daqui, agora ! __Só depois de você dar o que a gente quer. -diz Vitor. __O que vocês querem ? -pergunta, furioso. __A chave do portão do acampamento de verão. -responde Manu. __Prefiro tomar outro balde na cabeça ! -diz ele, rindo. __Você que sabe. Se não fizer o que a gente quer. Vai se arrepender. -ameaça Luna. __Aé ?! E o que acham que vão fazer ? ironiza Marcos.  __Podemos fazer o quer quisermos com você. Está amarrado. Se quisermos podemos te dar ração de cachorro ou alguma daquelas gororobas, como fez comigo. Ou podemos te torturar até você dizer onde está a chave. -ameaça Jonas, muito convincente. __Verdade Jonas. Mas você tem alguma ideia do que nós podemos fazer com ele ? pergunta Vitor. __Vocês não me torturariam nem se quisessem. -fala Marcos, muito confiante. __Sei lá. Nós poderíamos pegar uma mangueira e jogar água na cara dele, até ele falar. -opina, Jonas. __Não. Poderíamos molhá-lo, pegar um fio descapado e dar choque nele. -fala Manuela. __Acho que não. Melhor jogarmos spray de pimenta no olho dele. -diz, Vitor. __Nenhum desses. Tenho uma ideia muito melhor. É só eu ir lá no meu alojamento, pegar uma coisa, e daqui á pouco eu volto. -diz Luna, saindo pela porta. Depois de um tempo, chega Luna com uma pinça na mão e um sorriso no rosto. __O que você vai fazer comigo ? -pergunta Marcos, não tão seguro de si. __Você prefere tirar a sobrancelha ou os pelinhos da sua perna ? -pergunta ela. __Perfeito Luna. -diz Jonas. __Não faz isso, sua maluca ! -grita Marcos. __Começa com a sobrancelha, Luna. Um por um, até ele entregar a chave. -fala Manuela. Então Luna, começa a tirar sua sobrancelha, enquanto Marcos começa a gritar. Depois do quinto ou sexto pelinho Marcos já estava vermelho e resolveu cooperar. __Eu entrego ! Eu entrego ! Mas por favor para ! -grita ele, quase chorando. __Olha quem resolveu cooperar. Me diz, onde está a chave ? Aí, eu mando a Luna parar diz Vitor. __No bolso detrás da minha calça ! Pega logo e manda ela parar ! -grita Marcos. Vitor, pega a chave e diz : __Finalmente liberdade. Luna, pode parar. __Vamos logo, antes que a bruxa da professora chegue. -diz Jonas, abrindo a porta. __E eu ?! -pergunta Marcos, ainda amarrado. __Você ?! . . . Você conta carneirinhos. -diz Manuela, saindo.  Quando chegam ao portão, virão os quatro esperando eles.  __E aí ? Como foram ? Conseguiram pegar a chave ? -pergunta Cadu, muito afobado.  __Tem alguma coisa que a gente não consiga ? -sorri Vitor.  __Legal ! Então vamos sair daqui logo. -grita Ana.

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