Capítulo 39: Brincando com o Perigo

123 8 4
                                    

__Isso ! E eu já sei como ! -falou Cadu. __Ô psi, psicopata ! Nós ainda estamos vivos. Acho que seu planinho não deu certo. -gritou ele. Os outros entendendo o plano, começaram a gritar também : __É, acho que já sei porque seu marido te traiu. -ajudou Jonas. __Deve ser porque você parecia mais a avó dele do que outra coisa.  A professora não se conteve e largou o Yago para correr atrás de Jonas, que já se adiantou em correr para o lado de fora do acampamento de verão. O problema é que a professora lembrou que segurava uma arma e gritou: __É agora que você me paga, garoto. Dinheiro nenhum se compara com o sabor de uma vingança. -dizendo isso, atirou. __Jonas !!!!!!! -gritou Manuela, enquanto o via tombar inconsciente. Quando a professora percebeu o que tinha feito correu em direção à mata, com vários policiais atrás dela. Enquanto todos os outros corriam para ver Jonas. Luiza correu muito, chegava até a cair, tropeçando em pedras. Não tinha nenhuma noção de onde estava, sabia que já estava mais que perdida no meio daquele matagal, mas olhava para trás e gritava : __Vocês não vão me pegar viva !  Nem sequer completou essa frase, quando parou a beira de um despenhadeiro. Conseguia ver as pedras lá em baixo. Sabia que pular dali era morte na certa.  Vendo os policiais se aproximarem, percebeu que não tinha para onde correr. Só restava desistir e se entregar. Mas não ! Ela já estava tão depravada, tão cega pelo ódio, tão doente que olhou para os policiais que tentavam fazer com que ela se entregasse, e falou : __Não me arrependo de nada do que fiz, só de uma coisa . . . Devia ter matado eles quando tive chance. Pelo menos consegui acabar com um. Mas agora tenho que ir, meu marido está me esperando no inferno. Dizendo isso, deu uma gargalhada e pulou no precipício, dando fim a própria vida.

A CiladaOnde histórias criam vida. Descubra agora