𝔱𝔥𝔯𝔢𝔢

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NARRADORA

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NARRADORA

— Vai ter uma reunião lá em casa na próxima terça. — Regulus comentou enquanto caminhava pelos corredores ao lado de Severus

— Mal posso esperar. — Severus falou com um sorriso no rosto

— Hey, aonde você foi ontem a noite? Acordei no meio da noite e não te vi em sua cama, achei que tivesse ido ao banheiro e fiquei te esperando mas você demorou e eu acabei voltando a dormir. — Regulus disse e então o Snape engoliu seco

— Digamos que... eu descobri que, as vezes, eu não deveria fazer certas coisas. — Severus disse confuso, nem ele próprio sabia o que significava o que tinha falado mas não tinha como voltar atrás

— Certo... — Regulus disse confuso, queria saber aonde o amigo tinha ido mas sabia que Severus nunca lhe contaria

Não quando envolvia ele estar errado.

— Ouvi dizer que Olivia Parkinson vai fazer uma festa em Hogsmeade no sábado, nós poderíamos ir. — Regulus soltou a informação no ar

— Se você quiser ir, tudo bem, mas eu não vou de modo algum. — Severus disse sério

— Ah, qual é, não seja chato, você nunca vai à festa alguma porque todas são planejadas pela Gryffindor e quando uma Slytherin vai dar uma pela primeira vez... você não vai, qual a sua desculpa da vez? — Regulus perguntou irritado

Antes que Severus pudesse responder, ambos passaram por Remus e Ramona chorando e se abraçando em um canto do enorme corredor de Hogwarts, eles os encararam mas nem o Lupin e muito menos a Collins pareceram notar.

— Vadia... — Severus sussurrou para si mesmo

— O que será que houve com ela? Nunca a vi tão abalada assim. — Regulus disse com um tom de voz preocupado

— E desde quando você se importa com o que Ramona Collins está sentindo? — O Snape perguntou indignado

O fato de que todos que conhecia se importavam com os sentimentos da estranha o fazia ter ânsia de vômito.

— Severus, você não tem que ser um idiota o tempo todo, eu entendo a sua vibe gótico trevoso das trevas mas certas pessoas tem sentimentos, e se importam umas com as outras, e eu faço parte desse grupo de pessoa, e você sabe disso. — Regulus disse sério enquanto voltava a caminhar normalmente até a sua classe

— Eu só acho que a estranha já recebe atenção o suficiente e não precisa de mais gente tendo dó dela, ela é só mais uma mimadinha que necessita da atenção de todos para sobreviver e eu não caio no teatrinho dela. — Severus disse sério e então o Black revirou os olhos

— Eu espero, de coração, que algum dia você mude esse seu jeito de pensar. — Regulus falou e então ele deu de ombros

— Eu estou me sentindo péssima, eu sinto muito mesmo, Remus, se eu não tivesse ido fumar nada disso teria acontecido

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— Eu estou me sentindo péssima, eu sinto muito mesmo, Remus, se eu não tivesse ido fumar nada disso teria acontecido. — Ramona falou com lágrimas escorrendo por seu rosto

— Hey, hey, hey, está tudo bem, você é humana e está mais do que okay você cometer erros, eu sei que você não fez nada de propósito, você deve ter tido os seus motivos. — Remus disse limpando as lágrimas que haviam escorrido de seu rosto. — E Severus também não está certo em te provocar, ele sabe o que acontece.

— Todos sabem... — Ramona falou cabisbaixa

Todos em Hogwarts já sabiam sobre a sua, estranha, licantropia, essa era a razão pela qual Severus a apelidava daquela forma, estranha.

Ramona era a maneira que Severus encontrava para se "vingar" de todo mal que James Potter já havia lhe causado, ele sabia o quão importante a garota era para o Potter, mesmo antes deles começarem a se envolver de maneira romântica ele já a tratava de maneira especial, ela era a quinta Marota.

E, da mesma forma que James o apelidava de Snivellus, Severus a apelidava de Stranger, ou melhor... Estranha, devido a sua condição. A Collins não era como os outros licantropos, ela não se transformava apenas quando era dia de lua cheia, ela também se transformava quando ficava extremamente irritada, o alerta para se afastar são os seus olhos.

Os olhos de Ramona são castanhos, uma bela mistura de chocolate e avelã, mas quando ela estava prestes a se transformar eles adquiriam um tom azulado, mas não o azul comum como os de Marlene McKinnon, era um tom que nenhum outro ser humano conseguiria atingir.

Afinal, fazia parte do lado desumano da Collins.

— Se não fosse por Lily... eu tenho certeza de que iria estar a caminho de Azkaban nesse exato momento. — Ramona falou ao se recordar do que a impediu a noite

— Lily é uma pessoa incrível, ela já nos ajudou tanto e nunca pediu nem um centavo sequer de troco, nós devemos tanto a ela. — Remus falou com um sorriso no rosto

Ele não estava errado, a Evans de fato já havia feito mais do que podia quando se tratava de Remus ou de Ramona, ela era uma amiga muito atenciosa e prezava muito pela segurança deles, principalmente a de Remus, já que Ramona (por ter sua licantropia com algo público) e recebia a ajuda de todos os professores, alguns alunos e até mesmo do Ministério, o que era confuso afinal o Ministério nunca demonstrou tanto interesse com casos de licantropia como faziam quando se tratava da Collins.

— Eu só queria que minha mãe estivesse aqui comigo nesse momento, eu tenho certeza de que ela me ajudaria, me mostraria uma forma de controlar toda essa raiva. — Ramona disse e então o rapaz a olhou triste

— Eu tenho certeza de que, independente de onde ela esteja, ela está orgulhosa por você estar se esforçando tanto. — Remus disse e ela sorriu

— Obrigada por não ficar bravo comigo. — A Collins falou e então ele a abraçou

— Eu nunca vou ficar bravo com você, eu sei muito bem como você se sente, e se comigo, que passo isso desde a minha infância e só me transformo em dias de lua cheia, já é tão complicado imagine para você, que nasceu desse jeito e se transforma sempre que se irrita e não consegue se controla. — Remus disse e ela suspirou

— Wow, Remus, isso ajuda muito. — A Collins falou sarcástica e ele deu um sorriso amarelado

— Me desculpe, mas você sabe que eu não estou mentindo em ponto algum. — O Lupin disse e a garota assentiu com a cabeça

— Infelizmente, eu sei. — Ramona disse em um suspiro triste

— Vamos para a sala? — Remus perguntou estendendo o braço para a garota

— Com todo prazer. — Ramona disse colocando seu braço em volta do de Remus

Os dois amigos então foram caminhando até a sala, eles conversavam sobre derivados assuntos na intenção de ajudar a garota a se esquecer dos ocorridos da noite passada, uma vez ou outra Ramona soltava uma risada alta e alegre, que fazia Remus sorrir junto, pois ele sabia que isso significava que a garota ficaria bem.

𝐒𝐓𝐑𝐀𝐍𝐆𝐄𝐑, 𝒔𝒆𝒗𝒆𝒓𝒖𝒔 𝒔𝒏𝒂𝒑𝒆 𝒆 𝒋𝒂𝒎𝒆𝒔 𝒑𝒐𝒕𝒕𝒆𝒓 [1]Onde histórias criam vida. Descubra agora