Imagines Harry Potter

"Você conhece Tom Riddle?"

Estou quase! Mais um pouco e chego ao final, estou alcançando a luz, só mais um pouco...
Um estridente som invade meus ouvidos e fecho meus olhos imediatamente, quando sinto algo me sacudindo.

— Ei! Moça! Acorda! — o som alto, do que parecia ser um alarme, é substituído por uma suave voz feminina, que me fez abrir os olhos. Uma garota bronzeada com cabelos levemente avermelhados, os quais não sei identificar se é ruivo; sempre me confundo com esses diferentes tons de castanho.

— Hmm... Oi.... — disse eu, aguardando-a falar seu nome.

— Bom dia! — retirou as mãos que antes estavam em meus ombros
— Você aparenta estar um pouco depressiva... É normal já que acabou de acordar, tenho certeza não deve se lembrar direito de onde estamos ou o que fazemos aqui... — deu uma pausa para pigarrear.
— Estamos em Hogwarts, uma escola de magia e bruxaria; te acordei para você não se atrasar para o desjejum, que, inclusive — olhou para um relógio no seu pulso.
— Já está perto de ser servido. Melhor se apressar! Antes que acabem com tudo — riu e foi ao encontro da porta.

— Ah, obri- — ouvi o barulho da porta abrindo e fechando, ela saíra.

Me levantei, já fazendo uma lista mental de minhas obrigações diárias.

A porta se abriu novamente; a garota de antes colocava sua cabeça na fresta que ela havia aberto. Me virei para olhá-la.

— A propósito, eu sou Bertha Lutz! Estarei te esperando na mesa da Sonserina, no salão principal — lançou-me uma piscadela e, em seguida, fechou a porta e retirou-se,
deixando-me sozinha, outra vez.

Fiz o que precisava — arrumar o cabelo e essas coisas assim — e fui ao Salão Principal. Encontrei a Bertha, converso com a mesma e...

...agora, tenho uma amiga.

Essa mesma rotina foi se repetindo ao passar dos dias. Nada de novidades, apenas aulas. Eu saía algumas vezes com a Bertha, mas nada fora do comum.

Estava indo ao salão principal, dessa vez, acompanhada por... Bom, vocês já sabem quem, a minha única amiga — agora, Melhor amiga — Bertha Lutz, até que escutei cochichos de alguns grupinhos que passavam por nós.

Bertha parecia que ouvira minhas dúvidas, pois as respondeu:

— Tem um garoto por aí, ele é Sonserino também. Não cheguei a vê-lo, mas ele é bem famoso — olhou para todos os lados e chegou mais perto de mim; começou a falar bem baixo, quase um sussurro.
— Estão dizendo que ele é o Rei das Confusões. Não podem encará-lo, olhar muito,ou coisa do tipo, que já arruma briga. Seu nome acho que era Tom Riddle. Esses rumores ficaram piores quando... — suspirou e engoliu seco.
— Disseram que jogou a maldição da morte, Avada Kedavra, em um aluno que o irritou. Não tem nada que comprova isso, mas... Não sei — fiquei sem reação nessa última parte.

— Ei, s/n! Nós teremos que se separar agora. AI COMO EU ODEIO QUARTA-FEIRA! — disse tristemente com uma expressão fofa e magoada. Dou-lhe um sorriso divertido.
— Te vejo no final do dia — me abraçou e afastou-se, dando um "tchau" para mim.

— BOA AULA! — gritei e ela se virou, com um sorriso, muito fofo por sinal. Me virei e encaminhei para a aula de poções.

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A palestra acabou e estou guardando meus materiais, até que decido perguntar, a respeito de "Tom Riddle" — isso não saiu da minha cabeça desde que Bertha me contou sobre —, para um garoto que estava do meu lado.

— É... Oi, tudo bom? — perguntei.

— Olá! Srta. S/s, correto? — afirmei com um balançar de cabeça
— Com o que posso ajudar?

— Você conhece Tom Riddle? — O garoto dá uma risadinha discreta.

— Não, srta. S/s. Posso questionar o motivo de estar me perguntando ele? — avistei um leve levantamento no canto de sua boca, mas ignorei.

— Bom, fiquei curiosa; e dizem que ele é um pouco briguento. Arruma bastante brigas e ainda mais o "grande rumor".

— Hum... posso saber qual é? — indagou olhando em meus olhos. Como os olhos dele são bonitos, um castanho escuro, muito escuro, eu diria preto se não tivesse visto de perto.

Observei os dois lados e disse:
— Dizem que ele matou um aluno que estava o irritando. Usando a maldição da morte — sussurrei.

— Compreendo. Infelizmente não poderei te ajudar, mas sei que nenhuma criança, especialmente com 11 anos, seria capaz de matar alguém — deu um leve sorriso.
— Tenho que ir. Até a próxima vez, srta. S/s! — acenou com a cabeça, de forma bem educada, e foi andando até a saída.

— Até a próxima vez... — procurei em algum lugar na sua bolsa, seu nome, e o encontro.
— ...Tom Riddle...? — ouvi uma risadinha divertida e logo me dou conta do que acabou de acontecer

— Minha nossa, nossa, nossa! — cobri meu rosto com minhas mãos e comecei a rir de mim mesma. Em seguida, terminei de arrumar minhas coisas e saí, indo para a próxima classe.

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Acho que ficou muito grande Kkkk me desculpem.
Mas espero que tenha ficado bom!
Aguardo sugestões ;)

1° revisão feita em: 02/05/2021