Não era para eu te amar - Luna Lovegood

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Aqui estou eu.
Mais um dia, como qualquer eu outro. Conversando tranquilamente com meu grupo de amigas. Rindo, fazendo palhaçadas, etc.

Bom, eu não sei vocês, mas eu diria que eu tenho a vida perfeita.

Começando, eu sou uma puro-sangue. Apesar de ser da Sonserina, todos gostam de mim, inclusive Draco Malfoy.
Tenho uma boa reputação.
Tenho as melhores notas de todas as matérias.
Os professores me amam, até mesmo, o professor Snape.
Sim, o Snape.
Ele me vê como o exemplo da Sonserina.

Tenho um namorado, muito bonito por sinal, Adrian Pucey, ele faz parte do time Principal de Quadribol da Sonserina, o Ninho das Cobras.

Os gêmeos Weasley nunca fizeram uma pegadinha comigo, pelo contrário, sempre sou a primeira a saber das ideias. E...
Sou embaixadora oficial da futura Gemialidades Weasley — esses gêmeos me amam.

Meus pais são super adoráveis, brincalhões, sempre me entendem, me apoiam, me amam e tudo de bom.

Mas... Sinto um vazio. Como se faltasse algo.

Eu sei que vocês devem estar pensando: "Que doida é essa? Tem a vida que todos queriam e ainda diz que está faltando algo?".

Podem dizer o que quiserem, mas eu não me sinto completa; não me sinto... Feliz.
Ainda não, pelo menos.

Claro que gosto de todos, amo minha vida...
Porém, me sinto muito mal com esse vazio em meu peito.

Uma coisa engraçada é que, estranhamente, esse mau sentimento desaparece em certos momentos.

Com uma certa pessoa.

Uma pessoa que todos diriam ser doida, ou "viajada".

Luna Lovegood.

Por um algum motivo desconhecido, ela me deixa com um sorriso estampado no rosto apenas com um olhar.

Me deixa acolhida com apenas um toque.

Me deixa com borboletas no estômago sempre que sorri.

Me deixa boba com suas frases malucas.

Me deixa eufórica quando utiliza aqueles acessórios estranhos, mas bonitos de alguma forma.

E acima de tudo, me deixa...

Completa.

Venho nutrindo esses sentimentos desde dois anos atrás, quando a conheci.

Nesse dia, eu estava chorando na floresta. Ela chegou e disse: "Você está deixando-os tristes com sua tristeza". Lembro como se fosse ontem.

Logo depois que esses sentimentos surgiram. Fiquei extremamente confusa e decidi perguntar para meus pais. Talvez, eles possam me ajudar.

— Então você está sentindo tudo isso, por uma pessoa? — perguntou minha mãe e eu apenas assenti.
— Minha querida — Pôs a mão no meu ombro.
— Você está apaixonada. Não achei que se apaixonaria tão cedo...

— An? Quê? — Fiquei confusa mais ainda.
Eu estava apaixonada por uma garota?
Tipo, do meu sexo?
Pensei que não fosse possível.

— AMOR!! A S/N ESTÁ APAIXONADA POR UM GAROTO! — Meu pai veio correndo até meu quarto.

— O que? Não! — Não era um garoto.

— Fique tranquila, minha filha. Sabe que você pode contar comigo para essas coisas — disse meu pai, sentando na cama, ao lado de minha mãe.

— Não é isso.

— Não está gostando de um garoto? — perguntou meu pai e minha mãe levanta as sombracelhas, esperando minha resposta.

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