"Como Romeu e Julieta" George Weasley

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Hogwarts, lá vamos nós;

Esse é meu segundo ano em Hogwarts, mas ainda não fiz amigos na minha casa.

Não porque tenho uma má reputação, ou não gostam de mim, simplesmente prefiro não me enturmar com pessoas; chegam estranhar, já que sou da Grifinória e, bom, eles têm essa fama de "ultra-amigáveis".

Eu juro que eu sou simpática, converso e tudo mais, porém se o ser faz perguntinha besta, apenas respondo... E não de uma maneira amigável.

Estou indo ao metrô, para pegar o trem na plataforma 9¾. Esse ano, vim sozinha, meus pais estão ocupados, com assuntos do Ministério.

Ando com meu livro em mãos, lendo, mas tomando cuidado para não esbarrar em ninguém.

Cheguei na pilastra, entre as plataformas 9 e 10, e quando estou para entrar, ouço meu nome.

— S/n s/n? — Me virei para ver quem me chamara.
Uma mãe, uma menina bem nova, um garoto mais novo, outro mais velho e gêmeos, todos ruivos.

— Weasley's?

— Exatamente — disse um dos gêmeos piscando para mim.

— Também está indo para a plataforma 9¾? — Então, lembra o que eu disse sobre perguntas bestas?

— Bom, eu estou com um carrinho cheio de livros, uma mala com o brasão das casas e uma coruja, você acha que vou para um show de rock? — O outro gêmeo deu uma risadinha e, antes do outro responder, um garoto, pequeno e magro, se aproxima perguntando sobre a plataforma, estava perdido.

— Com licença, vocês sabem onde que se situa a plataforma 9 ¾? — questionou o garoto; deve ser o primeiro ano dele em Hogwarts.

— É seu primeiro ano em Hogwarts? Também é o primeiro ano do meu filho mais novo, Ronald Weasley! — Abraçou, de lado, o ruivo mais novo. Apenas olhei para o garoto perdido, e percebo uma... Cicatriz de raio? Na testa.

Até ia perguntá-lo qual era o nome dele, confirmar se era o Harry Potter, o sobrevivente da maldição da morte, mas os gêmeos me impediram.

— Não acho que seria adequado entrar com um carrinho de bruxo em um show de rock — Me assustei com ele.
— Nos conhece ou precisaremos nos apresentar? — disse um dos gêmeos. Qual? Não sei.

— Sou George Weasley — falou o outro gêmeo, pegando em minha mão direita e beijando-a.

— E eu sou Fred Weasley — Pegou na minha mão esquerda, e deu um beijo no meu rosto; estranhando o repentino toque de Fred, me afastei um pouco.

— Ei vocês dois! Deixem a garota em paz! — agradeci mentalmente à mãe deles.
— Não me apresentei antes, desculpe, sou Molly Weasley, mãe desses idiotas. — Ri.

— Prazer em conhecê-la, Sra. Weasley

— O prazer é meu, querida. — Levantou os dois cantos da boca, um sorriso suave e acolhedor, e desviou o olhar para os gêmeos

— Fred, vai na frente, demostrar para o pequeno garoto. — disse a Sra. Weasley, se referindo ao moreno perdido, para o Fred.

Os gêmeos se entreolharam e logo falam:

— Ele não é o Fred, eu que sou! — disse o... George? Fiquei um pouco confusa, e parece que a mãe deles também.

— É, eu não sou Fred! Francamente mulher, você não serve nem para ser nossa mãe! — Balançou a cabeça e suspira. Mas esse é o Fred, não?

— Pare de enrolação Fred! Vai logo — digo sem paciência.
Tenho quase certeza de que ele é o Fred e não o outro.

O Fred — SABIA QUE ELE ERA O FRED — revirou os olhos, correu e atravessou a pilastra, logo o George também. Mas antes de atravessar, ele olhou para mim e estendeu a mão.

— Gostaria de vir comigo? Como Romeu e Julieta? — Ele sorriu.

— Romeu e Julieta? — perguntei confusa.

— Não é assim que eles fazem? Vão de mãos dadas ao inferno?

Não pude evitar e ri.

Tem gente nos olhando, santo Merlin, que vergonha.

— Vai logo, idiota —digo entre risadas e ele vai, também rindo, sumindo na pilastra. Me virei para Molly Weasley.

— Novamente, foi um prazer conhecê-la, Sra. Weasley. Espero vê-la novamente. — Atravessei a coluna.

Entrei no trem e procurei uma cabine; havia uma, estava vazia, assim, sentei e suspirei. Entrou duas pessoas e sentam na minha frente, eram da Grifinória também e, logo depois, os gêmeos ruivos adentraram a cabine. Coincidência, não?

— Coincidência, não é, s/n? — Me assustei novamente, era o Fred. George deu um riso discreto e sentou do meu lado. Fred sentou também, mas do lado de George.

— Acho que agora seria um bom momento para darmos as mãos — sussurrei para George, que me olhou surpreso.

— Hm? — Sorri e ele me olhou confuso.

— Como você disse, ir ao inferno de mãos dadas, como Romeu e Julieta. — Olhei para ele e o mesmo deu um sorriso satisfeito.

— Claro. Como Romeu e Julieta. — Pôs sua mão em cima da minha e a segurou.

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Acho que ficou muito clichê, não sei kkkk

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1° revisão feita em: 02/06/2021

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