Amor à primeira vista? - Sirius Black

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Nota da autora: Recomendo que usem o Ben Barnes (Príncipe Caspian ou Dorian Grey) como referência para o Sirius Black jovem. Boa leitura! ❤️

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Estava afundando cada vez mais. A água gelada encobria minha pele, fundindo-se a mesma.

Mal sentia minhas extremidades.

Fechei os olhos lentamente e concentrei meus pensamentos na sensação relaxante de submersão de meu próprio corpo, deixando de lado o ardor pulmões, que queimavam por falta de oxigênio.

Conformei-me que aquele seria meu fim, minha despedida do mundo.

Porém, algo puxou meu braço, logo segurando, firmemente, minha cintura, puxando-me para cima.

Por reflexo, os olhos que havia fechado, se abriram. Entretanto, não avistara muita coisa. Apenas cabelos flutuando e um maxilar masculino.

Minha visão se escurece e eu acordo em um pulo.

— Madame Pomfrey! Ela acordou! — ouço uma grave voz.

— Acalme-a um pouco! Já chegarei com o remédio!

— Ei, tudo bem? Ah, eu sei que você quase se afogou, então provavelmente não está bem, mas não faz mal perguntar. — a pessoa deu-me uma risadinha descontraída.

Virei-me para ver quem falara.
Era um rapaz bem bonito; sua pele era meio bronzeada, seus cabelos eram castanhos e iam até um pouco abaixo do Pomo de Adão. Parecia ter seus 17 anos, tendo a mesma idade que a minha, e bem simpático.

— Eu... O que aconteceu?

— Não faço a mínima ideia. Apenas tinha ido ao lago com alguns amigos e enquanto estávamos nadando, te avistei afundando. Depois, te trouxe para cá. Fiquei meio preocupado de não sobreviver, as pontas de seus dedos estavam azuis, e sua pele gelada.

— Por que não deixaste-me lá? — questionei baixinho, soando quase como um sussurro.

— O que disse? Eu não entendi.

— Nada. Eu não... Disse nada.

— Ata. Não me respondera. Estás bem?

— Ah, perdão. Estou sim, obrigada. Só com um pouco de frio...

— Não se preocupe! Eu pedi para um amigo pegasse isto para ti. — o garoto pôs um moletom sobre a cama.

— Não precisava...

— Precisava sim! Enfim, a Madame Pomfrey já trazerá seu remédio. Não irei ficar aqui para te incomodar. — ele levantou-se. E, antes que pudesse ir, segurei sua mão.
— Algum problema?

— Você... É... Eu... Hm... — Qual é o seu nome? Era o que eu queria perguntar.

— Quer que eu fique? Oh que óti- quero dizer, tudo bem. Terei que perder umas 5 aulas e uma detenção, mas será por uma boa causa. — sentou-se novamente, com um sorriso estampado no rosto.

Seu sorriso era incrivelmente bonito. Seus olhos? Nem se fala! Castanhos bem escuros, semelhantes a preto, e penetrantes.

— Tá bom, então. — disse eu, percebendo suas intenções e rindo em seguida.

— É melhor colocar isto logo! — falou, pegando o moletom, abrindo-o.
— Dá o braço. — pôs meu braço em uma manga, e logo, o outro. No final, fechou o zíper e estava ajeitando o capuz.

— Obrigada.

— Não é nada! — sorriu, ainda ajeitando o capuz.

— Amor!!! — alguém entrou correndo na enfermaria.
— O que tinhas na cabeça?! Suicídio?!

Imagines Harry PotterOnde histórias criam vida. Descubra agora