𝐂𝐈𝐆𝐀𝐑𝐑𝐄𝐓𝐓𝐄𝐒 𝐀𝐅𝐓𝐄𝐑 𝐒𝐄𝐗, suna rintarou

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Já havia se passado pouco mais de uma semana, você e Suna viviam juntos. Você dormia quase todos os dias na casa do garoto e ele até já tinha ido jantar com seus pais, mas não foi como apresentar um namorado, você o levou apenas como um amigo, então não teve muita importância. Você conversava um pouco mais com Osamu também por mensagens, mas sempre que o garoto te convidava pra alguma coisa, você recusava, já que estava na maior parte com Suna e não se incomodaria em sair do lado dele.

Era sábado, o verão tinha chego e o calor sufocante também. Suna havia dito que precisava resolver alguns assuntos com a mãe, então você só conseguiria o ver mais tarde. Você ficou preocupada, mas segundo ele, o pai não iria, então isso já te aliviou. Você estava deitada na cama, com o ventilados ligado e mexendo no celular, não tinha muito o que fazer.

Ora ou outra você conferia pra ver se Suna tinha te mandado alguma mensagem, mas o visto por último do garoto ainda era o mesmo de horas atrás, então sem chance. Apenas ficou jogando conversa fora com Osamu, era o único que estava te respondendo rapidamente. Tanto Hana quanto Atsumu sumiram, então você imaginou que eles estavam juntos.

Akaashi e Kenma também não te respondiam, todos estavam com seus namorados, a única que estava sozinha, era você. Não que ficar sozinha fosse ruim, você gostava, mas no momento, você realmente queria ver Suna.

Com o passar dos dias, você percebeu que havia criado um sentimento imenso pelo garoto, e estava realmente começando a se apaixonar por ele. Suna sempre fazia tudo ao alcance dele por você, tanto ir buscar um remédio pra dor de cabeça de madrugada pra você ou te levar em algum lugar novo. Suna não era do tipo de fazer surpresas, entregar flores ou chocolates, com certeza não era a cara dele, mas ele demonstrava o carinho e o sentimento que tinha por você a cada pequeno gesto e você apreciava isso.

Mas vocês não sabiam bem a posição que estavam. Suna com certeza não liga pra rótulos, mas você saber onde estão exatamente seria uma boa ajuda. Vocês nunca conversaram sobre esses assuntos, namoro e afins, as coisas simplesmente aconteceram com vocês e não podiam ter sido de um jeito melhor. Era tudo tão natural, tudo parecia que era apenas pra ser.

Já era perto das três quando Suna te mandou uma mensagem, te avisando pra se arrumar e levar um biquíni. Foi quando você se lembrou que na casa dele tinha uma piscina e era uma ótima opção pra esse calor. Você se levantou da cama rapidamente, colocando uma regata preta e um jeans qualquer, com o biquíni já por baixo. Também lembrou de levar outras roupas, pra caso fosse dormir lá de novo ou apenas quisesse se trocar.

Ouviu a buzina do garoto e desceu as escadas correndo, dando tchau pra sua mãe que estava sentada na sala. Seus pais nem ligavam mais, confiavam em Suna, principalmente por ser o filho do superior do seu pai, então eles apenas lhe davam tchau também. Você entrou no carro de Suna rapidamente, selando a bochecha do garoto.

— Como foi? - você perguntou, colocando o cinto.

— Entediante, minha mãe foi ver umas decorações novas pra casa e queria que eu fosse junto, mas eu literalmente só fiquei andando atrás dela e falando qualquer coisa. - ele riu anasalado. - O pessoal vai pra lá.

— Que pessoal?

— O de sempre, ué. - deu de ombros. - Seus amigos, Koutaro, Tetsuro, Atsumu... - disse, saindo com o carro.

— Eles nem me respondem. - você suspirou. - Pelo jeito fui esquecida.

— Eu liguei, não tenho paciência de ficar digitando, você sabe.

Você deu risada, assentindo. Essa era outra coisa de Suna, ele morria de preguiça de digitar, então falar por ligação era bem mais fácil, tanto que quando vocês não estavam juntos, viviam no telefone, até a hora de dormir. Suna sempre dormia primeiro, na realidade, mal dava dez minutos que o moreno deitava na cama e ele já estava dormindo. Assim que vocês chegaram na casa dele, você já ouvia a música alta, os gritos e o barulho quando pulam na piscina. Segundo Suna, Atsumu sabia onde ficava a chave reserva e o garoto não tinha muitos pudores quando se tratava da casa do amigo, o loiro realmente se sentia em casa.