Praticamente um mês tinha se passado, você e Suna estavam juntos, não namorando, já que nunca teve pedido, mas você pertencia a ele e ele pertencia a você, vocês dois sabiam disso e todos em volta sabiam disso, incluindo toda a faculdade. As coisas fluíram normalmente pra vocês, como sempre aconteceu. Você tinha certeza que mais pra frente se mudaria completamente pra casa dele e vocês nem precisariam de uma conversa pra isso. Mas não que fosse acontecer agora, afinal, nem você e nem ele tinham terminado a faculdade e nem estavam perto.
Você amava como as coisas aconteciam, você amava Suna. Não tinha achado o momento certo pra dizer e não sabia se iria tão cedo, as vezes que tentou, havia ficado completamente nervosa e ele também nunca disse depois daquele dia, então você deixou quieto, esperando acontecer normal, como tudo acontecia entre vocês.
Você tinha se afastado de vez de Osamu e ele pareceu não se importar também. Kaori por outro lado, ficou um tempo sem conversar com Suna, mas segundo o moreno, um dia ela apareceu chorando na porta de sua casa, com problemas familiares e ele não pode deixar de convida-la, agora os dois mantinham a amizade de sempre e você nem precisava dizer que odiava tal proximidade.
Mas estar com Suna não era sempre mil maravilhas. Ele sempre dormia até tarde e na maioria das vezes, passava o dia todo dormindo, deixando você sozinha e voltando algumas horas depois dizendo ''acordei'', não que você se importasse muito sobre ele sumir, mas ele realmente dormia demais. E mesmo não usando mais, ele ainda gostava de ir em festas, que se você não fosse, teria tantas garotas em cima dele que você ficava estressada só de ouvir Hana contando.
E as brigas com o pai dele começaram a ser mais constantes, tanto como as visitas do mais velho. Não era novidade você abrir a porta pra ir embora e ver Yoshiaki saindo do carro. Você pedia pra Suna que ao menos não o respondesse mais, mas ele dizia que não iria parar, mesmo que ele apanhasse. Você sentia-se absurdamente mal por isso, já que não podia fazer nada, o máximo era cuidar dos machucados dele e o consolar.
E quando ele mais precisava de consolo, é quando ele quase tem as recaídas. Ele ainda não teve nenhuma porque você continuou ao seu lado e ele era imensamente grato à você por isso.
Era sexta a noite, Suna disse que iria sair com Atsumu, Kuroo e Bokuto e também disse que Osamu, Kita e Aran iriam, você tinha que confessar que estava um pouco nervosa, mas segundo Suna, não tinha muito o porque, já que os dois mal se falavam. Então você estava na casa de Hana, jogada na cama e tomando já a terceira garrafa de vinho tinto que ela roubara dos pais, conversando sobre qualquer coisa que aparecia.
— Tá brincando, [Nome]? Por que nunca me disse que Kaori era tão maluca assim?
— Eu esqueci e ela só me incomodou uma vez de qualquer maneira, não foi grande coisa.
— Se eu soubesse não continuaria sendo tão amigável com ela. - Hana bufou, virando o resto do vinho que tinha em sua taça.
— Não tem problema, eu não ligo muito pra ela, só não gosto que ela sempre fica atrás de Rin, mas ele se afastou um pouco tempos pra cá.
— Por sua causa?
— Não, foi do nada, não sei bem o que aconteceu entre eles, mas ele disse que não aconteceu nada... duvido muito disso, na real. - você deu de ombros. - Céus, Hana, você me deixou bêbada. - você disse afundando a cara no travesseiro.
— Não é minha culpa que agora tá casada e não sai mais de casa. Você não era tão fraca assim não, garota.
— Você também tá casada, o que tá dizendo?
— Mas eu saio com ele ainda. E falando nisso... - ela olhou maliciosa pra você, pegando o celular e deslizando o dedo pela tela. - Vai ter uma festa amanhã na casa do Terushima. - ela mostrou a foto do garoto. Ele tinha cabelos descoloridos, algumas tatuagens e um piercing na língua. Bonitinho.
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𝐂𝐈𝐆𝐀𝐑𝐑𝐄𝐓𝐓𝐄𝐒 𝐀𝐅𝐓𝐄𝐑 𝐒𝐄𝐗, suna rintarou
Hayran Kurgu𝘤𝘳𝘦́𝘥𝘪𝘵𝘰𝘴 𝘥𝘢 𝘧𝘢𝘯𝘢𝘳𝘵 = aikk00 𝘯𝘰 𝘵𝘶𝘮𝘣𝘭𝘳! [Nome] teve seu coração partido e ao mesmo tempo que lidava com a tristeza do fim do seu relacionamento, também lidava com a confusão que o garoto dos olhos amarelados lhe causava.