◟◜ atenção ◝◞ contém nudez, sexo explícito, palavras de baixo calão. ▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃ pessoas que lêem mangá, favor não dar spoilers nos comentários ⡜⡑✧ boa leitura ⡓⡜✧ ▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃
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[2955 palavras]
Um zunido insuportável percorre meus ouvidos e circula meu cérebro quando me dou conta que estou acordando. A última coisa que me lembro é de estar correndo corredor acima com meu parceiro, Armin Arlert, após eu ter feito uma imensa merda durante nossa missão.
As luzes da cidade que nunca dorme fazem meus olhos sensíveis arderem; um misto de outdoors desconfortavelmente fortes e iluminados junto de piscas vermelhos e azuis preenche minha visão ainda turva e confusa.
– S/s? – ouço uma voz familiar, um rosto ainda borrado sobre o meu. – Agente S/s!
É o tenente Ackerman que está diante de mim. Seus cabelos negros e voz são inconfundíveis. Tento juntar forças para me erguer sobre o chão pavimentado da rua. Cacos de vidro estilhaçados fazem o chão brilhar feito glitter sob as luzes da cidade e sinto algo quente e viscoso ao tocar minha testa.
– Não mexa – o tenente segura meu pulso com delicadeza, guiando minha mão para longe de meu rosto. – Está ferida, a ambulância já está aqui.
– Armin – chamei num murmúrio.
– Está melhor do que você, não se preocupe – Levi passa um de meus braços sobre seu ombro para ajudar a me levantar. – Vamos, ele está na ambulância também, vocês dois vão ser encaminhados para o hospital.
– A missão – falei olhando sobre o ombro, procurando por algo que me indicasse que obtivemos sucesso.
– Vocês fracassaram – Levi disse seco e baixinho. – Não pense nisso agora, só tente não desmaiar de novo antes de chegar ao hospital.
Com a ajuda dos paramédicos, o tenente Levi pôs-me deitada em uma maca dentro da ambulância. Ainda estava confusa e tentando lembrar o que exatamente acontecera quando encontrei a figura de um homem loiro e de cabelos bagunçados sentado do outro lado do compartimento.
– Arlert – chamei rouca.
– Depois conversamos – ele falou sem olhar para mim. Parecia realmente melhor que eu, aliás, estava em condições de se sentar sozinho sem cair para os lados como eu.
– O que houve? – perguntei ignorando o que ele dissera.
– A bomba explodiu – ele disse finalmente erguendo o olhar para mim. Sua expressão era séria e quase rançosa. – Nos desentendemos com o plano e acionamos o alarme.
