The kiosk • Beauany

Capítulo 50

POV Josh

Assim que pousamos em São Paulo, tive tempo apenas para colocar minhas malas no quarto e dar um jeito de fazer meu celular ligar novamente já que suguei toda sua bateria assistindo série no voo por não ter conseguido dormir. O que não era nenhuma novidade.

Participamos de duas gravações para canais esportivos e após isso, tivemos uma pequena reunião com Carlos para tratar sobre o nosso destino no campeonato.

Voltamos para o hotel e eu fui incapaz de esperar o jantar e aproveitando meu raro momento de sono, caí da cama e dormi como se o mundo dependesse daquilo.

No sábado, quando pensei que poderia dormir um pouco mais, Noah bateu na porta enquanto chamava meu nome. Pensei em deixá-lo bater até que desistisse mas Urrea era insistente demais para fazer isso.

Cambaleei até a porta e após abri-la, voltei para a cama.

— Bom dia para o homem mais gostoso do mundo.
– entusiasmado.

— Bom dia e fale baixo.

— Está de ressaca por acaso?

— Não, mas você viu que horas são? Ainda é cedo, eu deveria estar dormindo. – me deitei de barriga para baixo.

— Você não dorme mais, esqueceu? É um morcego agora.

— Não tem graça. – sério.

— Claro que não, eu estou preocupado com você, deveria ir ao médico.

— Eu já fiz isso, eu vou melhorar, relaxa.

— Espero que seja em breve, preciso do meu neném inteiro e descansado. – se deitou sobre mim.

— Você veio fazer algo além de jogar todo o seu peso em minhas costas?

— Não, vim avisar que temos um compromisso daqui uma hora e obrigar você a comer já que o senhor não jantou ontem.

— Obrigado pela gentileza mamãe.
– debochei. — Irei tomar café, mas não será agora.

— Aposto que se Gabrielly estivesse aqui, você estaria saltitando por esse quarto feito o Bambi.

— Eu estou com sono Noah e é somente isso, não tem a ver com quem estaria aqui ou não. Claro que se ela estivesse aqui eu ficaria feliz, mas eu só estou cansado mesmo.

— Eu também estou. – respirou fundo. — Acha que se dermos um sumiço, Carlos ficará bravo?

— O que você acha?

Ele esperneou como uma criança mimada.

— Eu só queria dormir e acordar sabendo que eu não tenho obrigação alguma e que posso ficar na cama até quatro da tarde.

— É tudo o que eu mais quero também. – fechei os olhos.

— Alguém já lhe disse que você fica muito lindinho com sono? – apoiou o rosto em meu ombro.

— Você me bajula demais, chega ser nojento. – neguei.

— E você gosta que eu sei.

— Claro, eu amo ser tratado como um bebê. – rolei os olhos e virei o corpo fazendo Noah cair ao meu lado.

— Você viu as fotos que as meninas postaram?

— Que fotos? – fui até minha mala.

— Do Beto Carrero ué. – pegou o celular e se aproximou.

Comecei a passar algumas das fotos que Joalin havia postado e em todas eu mantive minha atenção em Elly, em como estava linda em cada uma daquelas fotos.