Capítulo 75

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POV Josh

Depois de longas e longas horas de voo, pousamos no Havaí e com certeza, aquele lugar era o paraíso.

Chegamos ao hotel e ele era de longe o mais lindo em que já me hospedei na vida.

Noah ainda não havia perdido totalmente o medo de dormir em um quarto sozinho e por isso, o dividiu com Luiz.

Eu por outro lado, estava dividindo o meu quarto com Carlos. Mesmo que eu insistisse muito dizendo que ficaria bem sozinho, ele se quer ouviu-me e apenas pediu para que o mensageiro deixasse minhas malas em seu quarto.

- Quer dividir a cama comigo também? - soltei contrariado.

- Não, muito obrigado. Deixo essa função para quando Gabrielly chegar. - neguei e virei o rosto para a sacada. - Fique tranquilo, não irei incomodar você.

Assenti e observei Noah e Luiz entrarem no quarto, se jogando na cama de Carlos logo em seguida.

- Deixarei vocês conversarem e enquanto isso, resolverei algumas coisas com Thiago.

- Tudo bem, bom velhinho. - Noah sorriu para ele e eu o esperei sair do quarto.

- Vocês são dois Judas. - joguei o travesseiro neles.

- Meu Deus, o que a gente fez?

- Me deixaram para as cobras, ou melhor, me deixaram para dividir um quarto com Carlos.

Eles riram alto.

- Eu e Luiz conversamos e como você é o capitão do trio, achamos que seria coerente que você dividisse quarto com Carlos afinal de contas, vocês tem muito o que conversar.

- E o que aconteceu com as "juras de amor" que você me fez no avião dizendo que passaria a noite agarradinho comigo?

- Isso foi um convite? - Urrea olhou-me, interessado.

- Poderia ser se você não tivesse me trocado por esse aí. - indiquei Luiz com a cabeça.

- Sinto muito em lhe dizer Joshua, mas a nossa noite será mil vezes melhor que a sua. - piscou para mim.

- Não briguem meus súditos, tem Noahzito para todo mundo. - se levantou e fora até a sacada.
- Cara, vocês já olharam o paraíso que é esse lugar? Eu moraria aqui sem pensar duas vezes.

- E pensar que alguns anos atrás estávamos olhando aquelas equipes grandes e sonhando quando estaríamos pelo menos perto de alguma delas. - sorri nostálgico.

- E agora nós somos uma das equipes grandes. Acho que vencemos. - Luiz fingiu abrir um champanhe.

- Claro que vencemos. Como diria o grande e sábio filósofo: "daqui para frente vai ser só muito champanhe e caviar". - Noah fez uma dancinha e voltou a encarar a vista franzindo a testa. - Que porra é aquela ali?

Fomos até ele e encontramos um luxuoso carro preto em frente ao hotel, totalmente parecido com o que nos trouxe e dele, desceram quem nós tínhamos total certeza de que precisaríamos ver uma hora ou outra.

- Nós ficamos aqui ou iremos até lá dar as boas-vindas? - Noah olhou-me, procurando por uma resposta.

- Por que daríamos as boas-vindas? Somos tão estrangeiros quanto elas. - Luiz deu de ombros.

- Olha só! - Noah bateu palmas.
- Falando assim, não parece o Luiz que quase levou as três para o quarto em Malibu.

- Não me lembre disso, foi um acontecimento que eu prefiro esquecer.

Estava prestes a dizer algo quando alguém bateu na porta fazendo com que Noah se escondesse atrás de mim, deixando-me na liga de frente para sabe-se Deus quem estivesse lá fora.

The kiosk • BeauanyOnde histórias criam vida. Descubra agora