The kiosk • Beauany

Capítulo 32

POV Josh

Eu tinha um encontro com Any.

Por mais que eu já soubesse exatamente o que fazer, ainda sentia borboletas no estômago somente por pensar que teria um jantar com ela.

— Você está com algum problema, eu só não sei identificar qual é.
– Noah me encarou enquanto se livrava do macacão.

— Não tenho problema nenhum, eu estou ótimo. – caminhei até a ducha com Noah em minha cola.

— Sei, e creio que o motivo disso seja sua ida até o quiosque. – abriu a ducha ao lado da minha. — Porra você ficou lá por um tempão e não trouxe se quer um camarão pra mim.

— Deus me livre desse bicho, eu morro de alergia, você sabe disso.

— Ué, mas não precisava comer, era só trazer. – esfregou os cabelos. — Mas isso não importa, vamos falar de você. Acho que está acontecendo algo a mais entre você e Any.

Deixei a água correr por mais um tempo e desliguei a ducha.

— Você está vendo coisas Urrea.
– despreocupado.

— Estou mesmo, é claro, eu sou louco. Você está sorrindo feito um idiota nesses últimos dias e quem está vendo coisas sou eu.

— E está mesmo. Desliga logo essa ducha, é somente para tirar a areia do corpo, banho é em casa.
– avisei.

— Na sua não é gatão? Porque eu ainda estou com problemas com aquele chuveiro.

— Por que você comprou um chuveiro que não sabe usar?

— Porque se você tem um igual e o usa, por que eu não saberia usar?

— Preciso responder?

— Não, não precisa, eu já entendi que eu sou um tapado.

— Que bom, quando chegarmos em casa eu posso ajudar você. Não é tão impossível mexer nele quanto você pensa.

— Eu quero ajuda sim, mas somente se você estréa-lo comigo.
– me lançou um olhar maldoso.

— Não precisa pedir duas vezes.
– pisquei.

— Beauchamp não pisca assim pra mim que eu derreto, minhas pernas falham e a pressão desce.

— E o seu amor por mim sobe, com certeza.

— Nada que você não saiba não é Joshua?

Nos trocamos e caminhamos até o meu carro.

— Sabe o que eu acho? Que você e Any podiam parar com esse doce todo e irem logo para o finalmente.

Prendi a nossas pranchas no suporte sobre o carro e o olhei.

— O que você quer dizer com "finalmente"?

— Finalmente, ato ou efeito de praticarem a ação da qual se faz um bebê mas sem fazerem de fato o bebê pelo amor de Deus.

— Você está muito apressadinho, não acha?

— Estou tentando ajudar vocês meu amigo. Até o Natal vocês precisam ter dado pelo menos um beijo.

Escondi o sorriso e o olhei sério.

— Até o Natal você precisa parar de me cobrar esse tipo de coisa. É extremamente chato. – entrei no carro e Noah fez o mesmo logo em seguida.

— Não estou lhe cobrando vida, só estou fazendo um comentário. Afinal, você também a quer e eu sei bem disso.

— É, eu quero. – sorri de canto.
— Agora mudando de assunto, você terminou o trabalho?