𝗜𝗠𝗔𝗚𝗜𝗡𝗘 - 𝗠𝗔𝗧𝗛𝗘𝗨𝗦 𝗖𝗨𝗡𝗛𝗔

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Dedicado à:
aninhaaaasz







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FREEDOM






Em três anos de relacionamento, você sempre se sentiu livre e aberta para ser quem era, e esperava que seu companheiro se sentisse da mesma forma que você. No primeiro ano, ele te enchia de elogios e presentes — não que você fosse uma pessoa que se importasse com o material, mas sim as intenções que continham —. No segundo ano, ambos conheceram suas famílias e os pontos fortes em comum, e principalmente as diferenças. Então, a maldição dos três anos bateu a porta; longe de vocês esperarem que tudo continuasse como antes, até porquê, a graça dos relacionamentos são as constantes mudanças.

Você sempre achou que acompanhar a evolução pessoal de cada um dos dois era o ponto chave, e estava certa. O problema surgiu quando tudo se tornou exageradamente diferente. Matheus se tornou alguém que você já não conhecia mais.

Você sempre fora alguém neutra e quase nunca se sentia intimidada pelas outras mulheres, afinal, se acontecer algo debaixo de seus olhos, hora ou outra seria revelada. Mas você confiava em seu namorado, de olhos fechados. Ao contrário de Matheus, que parecia confiar cada vez menos em você. Seu ciclo de amizade, seus contatos e suas saídas sempre tinha de ter justificativas. No início, você compreendia a insegurança, mas ao longo de três ano? Isso era exagero.

Numa sexta-feira, depois que decidira sair com seus colegas de trabalho, isto incluía todos os gêneros mistos; você nem sequer lembrou-se de mandar mensagem para o seu namorado, mas não poderia culpar a si mesma, estava feliz por ter conseguindo a promoção que tanto lutou.

Com as vestes mais formais que estava trajando — calça social, camiseta social e sapatos desconfortáveis —, foram a caminho de um bar vintage que havia a dois quarteirões do prédio. O problema de tudo começou quando Matheus, justamente naquele dia fora a buscar no trabalho sem a avisar.

Ele esperou, esperou e esperou. Mas você não aparecia e nem mesmo a recepcionista estava presente. Ele te ligou, mas o barulho da música ao vivo não permitia que pudesse ouvir o som de seu celular.

Ele estava preocupado.

O relógio marcou as doze em ponto, você estava em casa e Matheus a aguardava ansioso e preocupado. Quando o tintilar das chaves fora-se ouvidas pelo cômodo largo e escuro, a não ser pela televisão ligada, Matheus caminhou exasperado à seu encontro, abraçando-a fortemente.

— Uoah! Está tudo bem? — Você questionou-o dando batidinhas leves em suas costas.

— Por Deus, ______! Onde esteve? Eu fui lhe encontrar mais cedo, mas você não estava e ninguém sabia... Onde esteve? — Segurou seus ombros e obrigou-a a encarar sua face assustada.— Está bêbada?

𝗣𝗥𝗘𝗙𝗘𝗥𝗘𝗡𝗖𝗘𝗦 𝗙𝗨𝗧𝗘𝗕𝗢𝗟  ─ 𝖻𝗋𝖺𝗌𝗂𝗅Onde histórias criam vida. Descubra agora