Dedicado á:
(pessoa não localizada, por favor apareça quem me pediu esse fofo com o Gabriel Jesus)!COLD
O inverno é certamente a sua estação do ano favorita, talvez não somente pelo fato de tudo ser tão agradável e o seu gosto por ficar em casa seja apreciado por muita gente sem reclamações. Gabriel, por outro lado, ama o verão e ficara o tempo inteiro resmungando por todos os cômodos da casa.
Poderia-se dizer que o "seu" inverno favorito seria o brasileiro; certamente a neve te agradava, mas era tão congelante e desgastante que somente em um dia de aproveito estaria ótimo, depois, gostaria de seu conforto e caloroso sol novamente. Em solo inglês, infelizmente teve de conviver por longos e longos momentos congelantes.
Num desses momentos, você e Gabriel decidiram aproveitar o momento para estocar algumas comidas em casa, principalmente as besteiras que tanto amavam. Em um de seus dias de folga, Gabriel sugeriu irem às compras; a todo custo você vestiu-se num suéter confortável, para si estava até calor demais. Gabriel, insistiu diversas vezes para que usasse um casaco quente e luvas, mas você simplesmente negou-se a vestir aquele negócio enorme.
— ______! Você precisa se agasalhar! Está parecendo uma criança resmungona.— Gabriel reclamou, segurando o agasalhado.
— Não! Não, e não! — Cruzou os braços e se sentou no sofá.
O rapaz suspirou pesadamente e balançou a cabeça em desistência.
— Tudo bem, mas por tudo que é mais sagrado na terra, não saia do carro.— Suplicou e você concordou se levantando.
Ambos saíram da casa, você logo se arrependeu de ter negado o agasalho, mas não iria dar o braço a torcer. Mesmo dentro do carro em meio ao aquecedor, o frio a alcançava e você aquele ponto reprimia resmungos e até mesmo as pernas que lutavam contra o frio imenso e queriam tremer.
Gabriel suspirou novamente e levou a não a sua coxa, alisando-a no intuito de a esquentar. Mas sabia que não a podia obrigar a fazer nada que não quisesse fazer. Chegaram em poucos minutos ao enorme estabelecimento, assim que colocou seus pés para fora do carro, encolheu-se e se recusou a sair do veículo.
Gabriel observou-a atentamente e apontou para o banco traseiro onde seu agasalho a aguardava juntamente as luvas. Você olhou por alguns instantes e relutantemente vestiu-se.
— Viu só? Bem melhor! — O rapaz sorrio abertamente para você.
— É, tanto faz.
Vocês adentraram juntamente ao estabelecimento enorme, pegaram um carrinho e passaram por alguns corredores necessários, seguindo a lista antes de pegarem as guloseimas. Aquele ponto, o estresse já havia passado e ambos até brincavam enquanto pegavam os produtos e alimentos que precisavam.
— Por que estamos levando essas coisas? — Você apontou para alguns alimentos não listados, mas que estavam no carrinho.
— Vou testar algumas coisas, caso alguém aqui fique doente por ter pego muita friagem.— Resmungou ironicamente.
— Qual é?! Não é como se um pouquinho de frio fosse me deixar doente.— Você zombou.
— Isso é o que você diz.— O rapaz retrucou.
Quando passaram pela ala das guloseimas, podia-se enxergar de longe as íris lustrosas de ambos, animados pela seção. Encheram o carrinho com chocolates, marshmallows, doces e muitas outras coisas.
Pagaram e juntamente arrastaram o carrinho repleto de sacolas até o carro. Depois de guardarem tudo, entraram no veículo e esfregaram as mãos gélidas. No caminho, pararam numa cafeteria, não muito longe de casa e tomaram um gigante chocolate quente. No caminho até o carro, que estava estacionado depois de um pequeno jardim, na parte traseira do estabelecimento.
— Não vou deixar passar o que me disse hoje.— Você resmungou para o rapaz.
— O que?
— Me chamou de criança.— Respondeu, emburrada.
— Estava agindo como uma.— Rebateu.
— Está insinuando que foi infantilidade minha? — Parou por um instante, observando atentamente a feição neutra do outrem.
— Claramente.— Bebericou de seu chocolate quente. — Mas, apesar de tudo, gosto de você assim mesmo.
Você piscou os olhos, desacreditada.
— Ora! Não fique zangada.
— Não estou. — Disse por fim.
Foram sem pressa alguma de volta para casa, guardaram as coisas e permaneceram quietinhos assistindo a algumas animações. Você cochilou durante a tarde inteira e quando acordou — no fim da tarde, quase a noite —, sentiu-se um tanto quanto febril. Gabriel, que estava na cozinha ouviu seus inúmeros espirros que se seguiram e retirando as luvas de cozinha que usara, adentrou ao cômodo da sala às pressas.
— Autch! Eu não lhe disse! ______, era para ter se agasalhado mais! — Resmungou, completamente zangado enquanto colocava as costas da mão sobre sua testa.— Está com febre.
— Eu sei... Me perdoe.— Resmungou quase num sussurro.
— Não sei preocupe, meu amor. Vou cuidar de você.— Tocou novamente suas bochechas e lhe selou rapidamente.
Durante a tarde, Gabriel cuidou de você, banhou-a, medicou e ainda lhe alimentou na boca, como um bebê. No fim da noite, ele lhe colocou para dormir debaixo de vários cobertores e com o aquecedor ligado. Se recusou a sair de perto de você, mesmo que pudesse pegar o seu resfriado.
— Durma, eu estarei aqui com você quando acorda. E se não melhorar vamos ao médico.— Disse ele, num tom sereno e calmo.
— Tudo bem.
Você fungou e se aninhou debaixo das cobertas e encostada ao peito do outrem que lhe acariciava os fios dos cabelos até você adormecer.
— Amo você, bobinha. — Sussurrou.
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𝗣𝗥𝗘𝗙𝗘𝗥𝗘𝗡𝗖𝗘𝗦 𝗙𝗨𝗧𝗘𝗕𝗢𝗟 ─ 𝖻𝗋𝖺𝗌𝗂𝗅
FanfictionLivro exclusivo de pequenos textos imaginativos e imagens usadas para interpretarem um universo inexistente. ↝ Preferences; ↝ Imagines; #1 Seleção Brasileira: 13/01/2021. ➹ seleção x fem!OC ➹concluída em: 10/02/2021. Copyright © NEEDYSX