𝗜𝗠𝗔𝗚𝗜𝗡𝗘 - 𝗣𝗛𝗜𝗟𝗜𝗣𝗣𝗘 𝗖𝗢𝗨𝗧𝗜𝗡𝗛𝗢

5.2K 227 8
                                    






GOODNIGHT

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


GOODNIGHT





Oh, why'd you have to be so cute?



Em todas as noites, você lembrara das vezes que sentia-se sufocada e pressionada, como se estivessem a prendendo numa caixa com trancas. Até ele aparecer e completar suas noites, aquelas que você não temia, porquê ele estara ali o tempo todo.

Talvez não fosse algo a ser engrandecido, mas para você, era um momento único. Depois, claro, do nascimento do seu bebê. O pequenino tinha grandes dificuldades para dormir sozinho, por vezes, mesmo que pegasse no sono ele apareceria em seu quarto para pedir aconchego.

Embora seja algo bom, não podia-se negar o fato de que hora ou outra ele teria de adormecer sozinho, mas no tempo dele. Então, você e Philippe ajudavam-o contando histórias, cantando uma canção ou apenas estando ali com ele.

Você estava pronta para dormir, Philippe já cochilava esparramado pela cama. Um sorriso brotou em seu rosto, mas antes que pudesse apagar as luzes da casa, lá estava seu pequeno garoto, parado no corredor segurando a mantinha dele e esfregando os olhos com as costas das mãozinhas rechonchudas. O garoto trajava o pijama, era um macacão esverdeado com desenhos de alguns dinossauros.

Você sorrio abertamente e aproximou-se do corpo do pequeno, abaixou ficando na altura deste e colocou a palma sobre sua bochecha.

— Pequeno? O que faz acordado? — Perguntou-o, serenamente.

Ele na disse, apenas um bico choroso formou-se em seus lábios, e ele esticou os braços miúdos em sua direção. Você o tomou no colo, e caminhou para a porta do quarto do pequeno, deitou-se sobre a cama alheia juntamente a este e lhe ofereceu a mama. O garoto, de dois anos sugava o leite materno com tanto gosto, mas você sabia que ele não estara com fome, mas em busca de contato consigo.

Você tentou a todo custo colocar o pequeno para dormir, mas simplesmente ele não pregara os olhos. Num certo período, quando ele já estava em pé na cama, e você lutando contra o sono, Philippe adentrou o quarto, balançou a cabeça e pegou o pequeno nos braços.

— Vejam só quem está aprontando essas horas da noite.— Disse ele, levantando o pequeno no alto. — Você deveria estar dormindo, uh?!

O menino apenas riu-se e negou com a cabeça abraçando o pescoço do pai, que esfregou a palma sobre as costas do pequeno e o balançou. Seus olhos foram de encontro aos seus, e ele lhe esboçou um sorriso quando se juntou a você na cama do pequeno. Você apoiou o rosto sobre a mão, e sorrio ao vê-lo ali com o pequeno no meio de vocês.

O menino mexia as pernas animadamente, exalava alegria por ter os pais ali perto dele. Você ergueu o olhar para o seu marido que ja a observava a algum tempo.

— Deveríamos levá-lo para o quarto? Ele pode não adormecer.— Você murmurou, com a voz sonolenta.

— Se levarmos, ele nunca vai aprender a dormir no quarto dele.— Explicou.

Você concordou e o pequeno piscou os olhos em sua direção, você o abraçou aninhando-o em seus braços. O pequeno coçou os olhos novamente e você depositou um selar em seus cabelos curtinhos, inalando o suave cheiro do shampoo infantil.

Philippe rodou os dois com o braço, repleto de tatuagens e o menino colocou as pequenas mãos rechonchudas sobre a pele do pai. Não tardou para que este já pegasse no sono.

Você estava com medo de que ele pudesse acordar novamente, mas desta vez chorando. Então demoraram um pouco para retornar ao quarto de vocês. Assim que se puseram a sair do quarto, você deixou a porta aberta e a luz do abajur ligada.

Ambos deitaram-se na cama de vocês e logo Philippe a tomou em seus braços, distribuindo selares pelo seu pescoço e rosto. Você sorrio o abraçando mais apertadamente. Era bom tê-lo ali, e embora a escuridão a engolisse novamente, ele estaria bem ali para a socorrer.

— Está tudo bem? — Ele perguntou-a, quando apagou a luz do abajur.

— Hum. — Concordou.

Philippe retornou à abraçá-la e encostou o rosto em seu pescoço.

— Eu estou bem aqui, certo? Não vou sair daqui.— Murmurou baixo.

Você sorrio e concordou.

— Eu sei. — Sussurrou.










 — Sussurrou

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
𝗣𝗥𝗘𝗙𝗘𝗥𝗘𝗡𝗖𝗘𝗦 𝗙𝗨𝗧𝗘𝗕𝗢𝗟  ─ 𝖻𝗋𝖺𝗌𝗂𝗅Onde histórias criam vida. Descubra agora