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AFFLICTION
Certamente um casamento nunca fora o que você sonhou, quanto mais filhos; mas isso não fora um problema gigante, você sabia o que fazer e tinha apoio de sua família, inclusive de seu marido em qualquer das circunstâncias. De início, era sonho de Richarlison, não o seu. Mas depois de ver os pequeninos em seus braços, todo seu medo e insegurança se foi.
Richarlison era o pai babão, a todo momento preocupado com os meninos. Na época das cólicas, vocês passavam noites em claro, balançando os bebês e fazendo de tudo para os acalmar. Amamentar de início fora difícil, você tinha medo até de segurar os bebês e eles caírem de seus braços. Richarlison, por outro lado era seguro de si, e sabia bem da sua capacidade como mãe e sempre a ajudou. Apesar de todos os momentos duros, isso passara, até a fase dos dentinhos chegarem.
Os bebês estavam inquietos, choravam como nunca, você balançava um dos gêmeos e Richarlison o outro. Ambos estavam preocupados com seus filhos, estavam febris e vocês não sabiam o motivo.
— Será que estão muito doentes? Vamos levá-los ao hospital!!! — Exclamou, seu marido.
Você suspirou em desistência e sentou na poltrona macia do quarto dos pequenos, tentou amamentar mas o pequeno negou em prantos. Vocês estavam cansados de tanto tentar acalma-los, então você chorou em silêncio sobre o choro dos gêmeos. Richarlison se aproximou e acariciou seus cabelos.
— Hey! Está tudo bem, vamos conseguir, ok? — Selou o topo de sua cabeça.
Você fungou entre soluços baixos e olhou para o pequeno em seus braços que chorava. Então desesperadamente você pegou em seu celular e ligou para sua mãe.
Era óbvio que ela saberia o que fazer, pelo menos você mantinha a esperança que sim.
— Coloque o dedo na boca dele, deve ser os dentes, minha filha. Você ficou assim também. — Sua mãe a respondeu, do outro lado da linha.— Veja, se eles estiverem muito mal, chamem um médico. Pelo menos para ter certeza, mas eu nunca erro.
Você suspirou pesadamente agradecendo a sua mãe, não iria médica-los sem saber o que tinham, então enquanto você trocava a fralda do bebê, Richarlison chamava um médico particular.
No fim da noite, quase madrugada, os gêmeos já estavam adormecidos em seus berços. O médico confirmara o que sua mãe lhe disse, prescreveu os remédios e deu as devidas instruções. Mais tarde, depois de comer e banhar, Richarlison e você deitaram na cama de vocês, ambos suspiraram aliviados por não ser nada grave, mas estavam tristes pelo sofrimento dos pequenos.
— Acho que sou uma péssima mãe, não sei cuidar dos meus próprios filhos.— Resmungou você, num fio de voz.
Richarlison a olhou compreensivo e pegou em suas mãos, entrelaçando os dedos nos seus.
— Muito pelo contrário, você é uma mãe excelente, senão a melhor. Não é fácil cuidar de dois bebês, meu amor. Eu entendo cada insegurança sua, cada lágrima escorrida. — Acariciou seu rosto delicadamente com a dedilha.— Eu tenho certeza que quando eles puderem falar, dirão a você o quão você é incrível, especial e uma ótima mãe. Eu amo tanto você, e sou grato por tê-la.
Você fungou chorosa e o abraçou apertadamente, enquanto o maior selava sua testa e acariciava suas costas.
— Agora vamos descansar, a gente merece. — Resmungou apagando a luz do abajur.
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Certo, eu realmente não sei de onde eu tirei todas as ideias para esses imagines. Mas eu admiro muito essa dádiva que é ser mãe.