Epilogo

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Três anos depois

— Valentina Olsen! — Fui chamada pela pelo que parecia ser a sétima vez em dez minutos.

— Agora é sério, eu tô quase pronta — Gritei de volta do quarto.

— Você tem dois minutos — Alec falou da sala. — Se não eu vou sem você.

— Duvido — Digo escolhendo um sapato. — Se você aparecer lá sem mim a sua mãe não vai ficar nada feliz.

— Ela vai superar.

— Ela vai gritar com você e mandar você vir me buscar.

— Tem razão — Sorrio satisfeita, por mais que ele não esteja vendo. — Então vamos ter que arranjar outro método porque já se passaram dois minutos.

— O que você quer dizer com... — Paro de falar quando Alec entra no quarto e passa uma mão nas minha costas e uma atrás dos joelhos. — Alec!

— Só assim pra gente chegar antes da hora da ceia — Ele começa a andar comigo no colo.

— Me põe no chão, Alec — Tento soar seria, mas acabo rindo.

— Vamos pro carro, vai — Ele continua andando comigo pela casa enquanto eu rio.

— Eu tô descalça ainda, Alec! E não peguei minha bolsa também.

— O super Alec vai resolver isso — Ele me coloca no sofá e infla o peito, fazendo uma pose de super herói, o que me faz gargalhar.

O moreno seguiu de volta para o quarto, e em segundos voltou com o sapato que eu tinha separado, minha bolsa e a sacola de presentes.

— Prontinho.

— Posso calçar os sapatos sozinha ou você vai fazer isso também? — Questiono reprimindo o riso.

— Pode deixar com o herói aqui — Ele se abaixa. — Posso assumir o posto de principe encantado por alguns minutos.

— Sabe, você me disse uma vez que eu era como aquelas princesas de conto de fadas. Eu tô realmente me sentindo como uma agora.

— Você é a minha princesa, Valen — Sorrio. — E, bem, isso mostra que eu sempre tenho razão — Ele termina de fechar a sandália no meu pé. — Prontinho.

— Agora vamos — Me levanto e caminho em direção a porta, com Alec vindo atrás.

— Assim quase parece que eu quem estava atrasando tudo — Ele reclama e saímos.

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Apesar do nosso atraso, a noite de natal na casa dos Lautner foi ótima, como sempre. Além dos pais e dos tios de Alec, os meus pais estavam lá também, assim como Natalie, Julie, Benjamin — que era agora namorado de Julie — Jeremy e Beatrice.

Era claro que estar ali com eles me lembrava do natal de três anos atrás, quando eu e Alec nos beijamos e demos fim àquela maldição de natal. Na verdade, naquele ano ela teria mesmo passado para Julie, já que foi o ano em que ela conheceu Benjamin e agora eles estavam juntos. Ela e Alec diziam que a próxima a encontrar o amor de natal era Natalie.

Naquele ano, como já havia virado uma espécie de tradição, nós brincamos de pique-esconde. Desde aquele ano, o sótão se transformou no esconderijo mais disputado, mesmo que todos soubessem que sempre havia alguém ali, o que o tornava fácil de ser encontrado. Por isso, eu e Alec tivemos que encontrar outro lugar para nos esconder.

— Vem, eu sei onde dá pra gente ficar — Ele me puxou pela mão quando Beatrice começou a contar, na parede de sempre.
Seguimos pela sala e nos abaixamos atrás do sofá, numa posição que era possível ver se a menina estava vindo em nossa direção, mas que também facilitava ela nos achar.

— Alec, ela vai nos achar fácil aqui — Sussurrei.

— Ela vai procurar primeiro no sótão já que com certeza tem alguém lá — Ele dá de ombros. — Provavelmente Jeremy ou Natalie.

— Vou confiar em você hein — Empurrei de leve seu ombro com o meu.

— Você sabe que sempre pode confiar — Ele sussurou perto da minha boca, me causando um leve arrepio.

Em resposta apenas balancei a cabeça positivamente. Nos segundos seguintes, Beatrice terminou de contar e segui escada acima, confirmando o pensamento de Alec.

— Vem, levanta — O moreno se levantou e esticou a mão para que eu fizesse o mesmo. Me virei na direção da parede mas, antes que eu andasse até lá, ele me segurou pelo braço, me virando na direção dele.

— O que foi?

— Sabe, Valentina, tem um tempo que eu quero te falar isso. Eu não sabia como, mas achei o natal a ocasião perfeita, já que é o seu feriado favorito e, bem, foi no natal que nós nos entendemos.

— Você não pode falar depois do pique-esconde? Beatrice deve descer logo e...

— A melhor hora pra isso é agora, na verdade, Valen. Estamos no meio de um pique esconde, o que já virou tradição dos natais, perto do sofá onde demos o nosso primeiro beijo... Não consegui pensar em nada mais significativo que isso.

— Significativo? Espere, Alec, o que... — Pauso a fala quando ele se ajoelha, o que só confirma o que eu iria perguntar.

— Valentina Olsen, minha melhor amiga e minha namorada — Como sempre, abri um sorriso ao ouvi-lo dizer isso. — Aceita mais um título no seu nome e transformar esse amor de natal em amor da sua vida?

Meus olhos se encheram de lágrimas antes que eu pudesse formular uma frase tão bonita quando aquela. Da forma mais simples, respondi o que eu queria e o que eu sentia.

— Eu te amo demais pra dizer qualquer outra coisa diferente de sim.

Assim como no nosso beijo, todos ali presentes começaram a gritar e comemorar quando terminei de falar e Alec colocou o anel em meu dedo.

Com certeza aquele natal foi perfeito e entraria para a história, assim como todos os dias que eu passei e ainda passaria ao lado de Alec, o meu amigo que sempre seria mais do que só um amor de natal.

Oi, gente! Tudo bem com vocês?

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Oi, gente! Tudo bem com vocês?

E aqui finalizamos a nossa história de natal. Tinha que ser no natal, não é? Com toda a família, o pique-esconde dos Lautner e essa grande surpresa no final. Mas então, o que vocês acharam? Me contem tudo aqui, tá bem?

Espero que tenham gostado dessa história tanto quanto eu gostei de escrevê-la. Fiquem bem, beijos e até mais ❤️✨

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