Parte I.

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JulianaMagalhaes5 só por você eu surtaria e postaria essa fanfic, né, minha patroa?

FELIZ ANIVERSÁRIO, TE AMO, NÃO ME BATE, SE EU POSTEI ANTES DA HORA, FOI POR AMOR <3


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Konoha era uma cidadezinha de interior que não devia chegar a dois ou três mil habitantes, ficava na beira de uma das estradas mais movimentadas do estado e embora não houvesse crescido acerca dessa vantagem, era uma parada comum para caminhoneiros e viajantes que buscassem as belezas naturais mais distantes.

Estava uma região cheia de lagos, montanhas, florestas, bastante caça, o tipo de lugar perfeito para dar aos filhos uma infância mágica.

Sasuke era quase como a maioria dos homens de Konoha, cresceu pensando em não mais do que ter um negócio rentável, e então uma boa esposa e muitos filhos.

Sua desvantagem era a – descoberta ainda na infância – dislexia que tornou seus tempos de escola nada memoráveis e que também resultou em uma extrema dificuldade para se comunicar com as pessoas.

Olhar mesmo para seus pais nos olhos sempre foi tão assustador para ele quando pequeno, quanto era assustador para as pessoas o encararem depois de adulto.

Com um metro e noventa e seis e quase noventa quilos, o involuntariamente intimidante Sasuke tinha apenas três amigos, os pais já eram falecidos e o irmão mais velho estava boa parte do tempo fora da cidade fechava o resumo de sua vida social, fora o que envolvia trabalho ou idas corriqueiras ao bordel.

Sua disposição sexual tampouco era das mais comuns. Para qualquer cara de Konoha já não era fácil se dar bem vivendo numa cidade onde todo mundo se conhecia e você dificilmente comeria alguém sem que os pais dessa pessoa – principalmente se ela for mulher – soubessem na manhã seguinte.

Para Sasuke que era visto por muitos como algo mais próximo de um animal do que de uma pessoa, onde palavras como Dislexia eram complicadas demais para se entender quanto mais tolerar, a possibilidade de arranjar uma namorada normal ou uma noiva era basicamente nula.

Ainda assim, apesar que ultimamente se saciar nos quartos de cortina vermelha da casa de favores que os caminhoneiros, homens infiéis e jovens virgens costumavam visitar não estar sendo o suficiente para as suas expectativas, Sasuke ainda amava viver nessa cidade repleta de gente tão ignorante quanto ele próprio.

— Como vai, Uchiha? – A senhora Chiina lhe cumprimentou enquanto ele seguia para o carro em mais uma manhã rotineira. Ela era uma das poucas pessoas mais velhas da cidade que o tratava normalmente, com afeto e principalmente, ignorava completamente a dificuldade dele em querer manter assunto. Provavelmente porque foi alguém muito próxima da avó dele, e quase uma segunda mãe para a mãe dele. Então nem se ele quisesse conseguiria ignorá-la.

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