Parte XII

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Volteeei! Um pouco atrasada porque resolvi colocar mais alguns detalhes já que achei esse cap meio anêmico hahahaha, espero que gostem.O forninho de Konoha ainda tá só esquentando 3:)

O forninho de Konoha ainda tá só esquentando 3:)

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Uma missa de sétimo dia seria celebrada para Gayle e Don, depois de mais de uma semana com seus corpos travados na funerária, as famílias estavam fartas de esperar por respostas – que não viriam – e bateram na mesa exigindo poder enterrar ambos.

Não havia muito o que fazer, Shikamaru não poderia dar-lhes um culpado mesmo que Neji ou seu tio apontassem aquela pessoa com enormes placas brilhantes.

Não havia nem mesmo alguém na região que poderiam culpar para abafar o caso mais rápido e Neji esteve constantemente pressionado por todos os lados, como prefeito e como membro daquela maldita família.

Manipulando cordas enquanto tentava não se enforcar nas que, por sua vez, o manipulavam.

Após o enterro, as coisas acalmaram um pouco, embora ele não pudesse dizer que se sentiu seguro quando soube do sumiço daquela pessoa novamente.

Antes ele ignorava as tais viagens que ela fazia, mas uma vez ciente do que ela capaz de fazer apenas em represália a alguma coação, Neji não conseguia nem dormir a noite, temendo saber que tipo de problema infernal ela poderia estar trazendo na bagagem.

Curiosamente, ela desapareceu simultaneamente ao enterro, em que toda a cidade compareceu em peso. Neji se perguntava se era algum tipo de consideração inventar uma desculpa para não ter que fingir inocência no velório de duas pessoas que você matou a sangue frio e pendurou como porcos.

Mas, lembrando-se que Artie sequer teve direito a isso, e continuava naquela vala, Neji tinha que discordar essa ideia, inclusive, gerada por talvez estar desesperadamente torcendo para encontrar uma brecha humana naquele demônio que lhe pudesse ser uma vantagem ou com muita sorte, um escudo.

A igreja estava cheia e silenciosa, embora nos bancos do fundo as pessoas insistissem em continuar fofocando sobre o assunto antes que o padre começasse o sermão.

O verão, finalmente em peso nos últimos dias, cedeu essa manhã para um céu ligeiramente nublado, porém a temperatura abafada deixava o ambiente ainda mais desagradável.

Igrejas eram para os hipócritas, os políticos, e os tolos. Ela foi seu palanque por anos desde a época em que era coroinha, Neji não viu particular diferença entre estar no púlpito inventando testemunhos ou lendo passagens e estar num palanque em praça pública inventando dados, criticando defeitos sociais que realmente não interessavam ou prometendo melhoras.

Hoje, particularmente, ele tinha um discurso a fazer porque as pessoas em Konoha sempre precisavam de alguém dissesse algo para elas se sentirem menos como baratas tontas vivendo debaixo de um tronco no meio dessa floresta rançosa.

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