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— O que você vai fazer comigo? - perguntei chorando.

— Nós vamos fazer uma coisa que você jamais vai esquecer. - ele respondeu se aproximando.

— Socorro! Alguém me ajude! - gritei o mais alto que possível.

— Cala a boca! - ele falou trampando a minha boca.




Continuei gritando, mas ele pegou um pano e amarrou na minha boca. Em seguida, ele pegou duas cordas e amarrou os meus punhos na cabeceira da cama. Ele deitou em cima de mim, começou beijar o meu pescoço e passou as mãos debaixo do meu vestido. Comecei a dar chutes nele, e ele ficou com tanta raiva que rasgou o meu vestido. No momento que abriu o zíper da calça, alguém conseguiu arrombar a  porta e puxou ele por trás.





— Solta ela, seu cretino! - reconheci a voz do Christopher, e ele jogou o homem no chão e começou a bater nele.





Fiquei muito desesperada e tentei gritar para o Christopher não continuar fazendo isso, porque outra pessoa poderia chegar e mandar prendê-lo  por agressão física.




— Acho que nem tão cedo ele vai acordar. - Christopher falou chutando a barriga do homem e ficou desesperado ao me ver amarrada. Ele me dessamarrou e tirou o casaco para me cobrir. — Você está bem? Ele não te fez nada?

— Eu estou me sentindo péssima. Ainda bem que você chegou a tempo. - respondi chorando de desespero.

— Vem comigo, eu vou te levar pra sua casa. - ele disse me ajudando a levantar.

— O meu irmão vai ficar furioso comigo. - eu disse entre os soluços.

— Ele não vai ficar bravo com você.





Christopher me levou para a fora do quarto, colocou o seu braço em volta dos meus ombros e andamos pelo o corredor. Encontrei a Gabriele andando, e ela parecia estar me procurando e acabou me reconhecendo de longe.





— Amiga, onde você estava? Fiquei preocupada com você! - Gabriele disse me abraçando. — Por que você está chorando? Aconteceu alguma coisa?

— Encontrei ela amarrada em uma cama. - Christopher respondeu.

— O quê? Quem foi o desgraçado que te amarrou? - ela perguntou assustada.

— Ele tentou abusar de mim. - respondi encostando a cabeça no ombro do Christopher.

— Onde está o infeliz pra eu matar ele? - ela ficou furiosa.

— Gabriele, você não pode ficar andando sozinha por aí. Nunca se sabe com quem pode se encontrar. - ele disse tentando tranquilizá-la. — Eu já bati no cafajeste e agora preciso levar ela pra casa.

— Tá bom. Eu vou avisar para o Richard que você levou ela para a casa. - ela disse passando a mão no cabelo e olhou para mim. — Me promete que você vai ficar bem?

— Eu prometo. - respondi pegando na mão dela.

— Vem comigo. Você vai se sentir mais segura. - Christopher falou e acenou para a Gabriele.





Christopher me levou para a fora da balada e abriu a porta do carro para que eu entrar.





— Está se sentindo melhor? - ele perguntou preocupado.

— Eu só quero ir pra casa. - respondi me abraçando.

— Tudo bem. - ele disse colocando o cinto de segurança. — Coloque o cinto, por favor.





мιинα ρяιмєιяα ραιϰα̃ο | Cʜʀɪsᴛᴏᴘʜᴇʀ Vᴇ́ʟᴇᴢOnde histórias criam vida. Descubra agora