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— Eu nem sei explicar direito... quando estou perto dele, eu me sinto segura, amo quando ele me abraça e sinto aquele "friozinho" na barriga quando ele se aproxima.

— Realmente ele mexeu muito com você. 

— E também fico toda sem graça quando ele fala comigo.

— O que você sente por ele é amor ou paixão? - ela perguntou me olhando diretamente.






Agora você me complicou, Alexia.







— Eu não sei dizer. - respondi confusa.

— Pois então tente esclarecer os seus sentimentos.

— O meu problema é que tenho vergonha de contar para ele, pois não quero que se afaste de mim por causa disso.

— Cedo ou tarde você vai ter que fazer isso, senão vai continuar com essas inseguranças.

— Eu nunca passei por isso, então é por esse motivo que estou desse jeito.

— Por que você não tenta conversar com ele sobre os seus sentimentos? Se ele demonstrar gostar de você, então tente lutar para conquistá-lo.

— Será que tem alguma possibilidade de ele estar gostando de mim? - perguntei para mim mesma.

— Acredito que sim. Você é uma moça muito bonita, inteligente, carismática e de bom coração. - ela respondeu me abraçando de lado.

— Obrigada, professora! Eu sabia que você ia me entender. - falei sorrindo para ela.

— Eu já passei por essa situação. - ela disse correspondendo o sorriso. — Você ainda é jovem e tem muito o que aprender nessa vida.

— Você é a melhor professora de todas.

— Obrigada, Victoria. Agora preciso ir porque daqui a pouco o sinal vai bater e tenho que estar preparada para dar aula para os alunos do primeiro ano. - ela falou se levantando.

— Te desejo boa sorte na aula. - falei fazendo o mesmo.







Alexia saiu da quadra e entrou na escola, enquanto eu permaneci observando os meninos jogando futebol. Minutos depois, a chata da Lídia apareceu e se aproximou de mim. Eu também não suporto essa garota porque ela é a melhor amiga da Nicole.







— Está se sentindo solitária por que a sua amiguinha não veio? - Lídia perguntou em um tom de deboche.

— O que você quer comigo? - perguntei cruzando os braços.

— A minha amiga está suspensa por sua causa.

— A Nicole recebeu a suspensão pelo o que ela fez comigo, então nem venha colocar a culpa em mim se eu fui a verdadeira vítima dessa história.

— Como você é sonsa. - ela disse balançando a cabeça e me olhou de baixo para cima. — Eu não acredito em nenhuma das duas palavras.

— Eu não tenho que provar para ninguém o que faço e o que deixo de fazer. O que mais importa neste momento é que a minha consciência está limpa e que pode falar o que quiser de mim, pois não vou perder o meu tempo discutindo por causa de um assunto que não vale a pena. - falei irritada.

— O professor nunca vai olhar para você, querida.

— Eu não me importo com isso.

— Você é muito burra em pensar que vou acreditar nisso.

мιинα ρяιмєιяα ραιϰα̃ο | Cʜʀɪsᴛᴏᴘʜᴇʀ Vᴇ́ʟᴇᴢOnde histórias criam vida. Descubra agora