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                                    ɴᴏ ᴅɪᴀ sᴇɢᴜɪɴᴛᴇ...




— Victoria, já é a hora de você se levantar. - minha mãe começou a me cutucar.

— Ah não, mãe... só mais uns cinco minutinhos. - falei com a voz de sono.

— Você precisa ir pra escola.

— Tá bom, mãe.




Levantei da cama, esfreguei os olhos e fui direto ao banheiro fazer a higiene matinal. Eu só queria dormir mais pouco, só que infelizmente tenho que acordar cedo para me arrumar. Estou com tanto sono que quase nem abria os olhos e tive que jogar água fria no rosto para acordar. Procurei uma roupa para usar, até que finalmente encontrei uma blusa de manga curta, uma calça jeans que tem detalhes "rasgados" nos joelhos e um casaco fino. Peguei o par de tênis que mais gosto e calcei.

Fiquei com muita preguiça de pentear o cabelo, mas não posso andar toda desarrumada e passei um pente nele. Apenas passei um gloss e um pouco de compacto, peguei a mochila e fui para a cozinha. Por milagre que pareça, Richard acordou cedo. Ele ficou o tempo todo rindo da minha cara de sono e tive que dar um tapa nele para acabar com essa brincadeira. Fui até o ponto onde os outros alunos estão esperando e me aproximei dos meus amigos.




— Bom dia, amigos. - falei em uma voz sonolenta.

— Bom dia, Victoria. - eles responderam ao mesmo tempo e ficaram me olhando.

— Por que estão me olhando? - perguntei.

— Que cara é essa, menina? Você dormiu bem? - Gabriele perguntou rindo.

— Parece que você teve que levantar da cama por livre e espontânea pressão da dona Rosana. - Felipe falou em um tom sarcástico.

— Pois é, amigos. - falei olhando para os lados. —    O dia amanheceu um pouco frio e fiquei com preguiça de levantar da cama.

— Será mesmo? Tem certeza que foi por causa disso ou pela a foto que te mandei ontem? - Gabriele piscou o olho.

— Que foto? Não me diga que estão aprontando. - Felipe falou sem entender nada. Ele sempre fica por fora das nossas conversas.

— É bobagem da Gabriele. Você a conhece muito bem. - respondi evitando falar sobre o assunto e olhei para o horário no celular. Já era quase 06:30 e o motorista da van não havia chegado.

— É impressão minha ou a van está demorando? - ela perguntou impaciente.

— Está demorando um pouco. - ele respondeu olhando para o relógio do pulso.

— Amiga, hoje vai ter as aulas dos professores bonitões. - ela sussurrou quando se aproximou de mim.

— O quê? Mais uma vez vou ver aquele homem? - perguntei fingindo estar indignada.

— Vocês não falam de outra coisa a não ser sobre esses professores "bonitões"? - Felipe ficou incomodado. — Por isso que vocês não conseguem entender as explicações nas aulas.

— Deixa de ser chato, Felipe. - Gabriele deu um empurrão nele.

— O dia mal começa e vocês já estão brigando. Vou ser obrigada a puxar as orelhas de vocês? - falei chamando a atenção deles.




Eles vivem 24 horas implicando um com o outro. No começo até pensei que a Gabriele estivesse interessada pelo o Felipe, só que depois descobri que eles são primos de primeiro grau e que convivem desde crianças. Os outros alunos também estão muito impacientes pelo o atraso da van. Não posso faltar no meu segundo dia de aula por causa de um transporte.

мιинα ρяιмєιяα ραιϰα̃ο | Cʜʀɪsᴛᴏᴘʜᴇʀ Vᴇ́ʟᴇᴢOnde histórias criam vida. Descubra agora