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— Fazer o quê? - perguntei curiosa.

— Vamos passar um tempo juntos. - ele respondeu me dando vários beijos.

— É o que eu mais quero. - falei sussurrando perto do ouvido dele.






Começamos a nos beijar, me afastei um pouco e levantei do sofá. Senti o meu corpo esquentar, tirei o meu casaco e joguei no sofá. Christopher se levantou, me agarrou pela a cintura e continuamos nos beijando. Entrelaçei as pernas em volta da cintura dele e entramos no quarto. Fiquei de pé no chão enquanto observava ele tirando a camisa e começou a beijar o meu pescoço. Ele passou a mão debaixo da minha blusa e apertou um dos meus seios.

Passei as minhas mãos no seu pescoço e depois nas costas. Os beijos foram ficando cada vez mais quentes e aos poucos fomos nos aproximando da cama. Já sonhei muitas vezes que estava ficando com ele, mas nunca pensei que teria a possibilidade de acontecer de verdade. De repente, comecei a ficar nervosa e me afastei dele.







— Isso não está certo... - falei passando a mão no meu pescoço.

— Por que não? Você não quer ficar comigo? - ele perguntou confuso.

— Você me trouxe pra cá só para isso? Pensei que íamos fazer outra coisa. - fiquei irritada.

— Vick, você está estranha. O que aconteceu? Eu te fiz algo que te deixou assim?

— Agora estou entendendo tudo. Você só está ficando comigo pra conseguir me levar pra cama, mas quero que saiba que não sou nenhuma dessas garotas oferecidas que você conhece.

— Victoria, me escuta. Eu não quero que você fique assim por causa disso.

— E ainda tem a cara de pau de falar isso? - empurrei ele. — Quer saber? Eu vou voltar pra casa.

— Por favor, me desculpe! Eu não tive a intenção de te deixar assim. - ele falou me seguiu até a sala.

— Como eu fui tão burra em acreditar que você gostava de mim? - perguntei para mim mesma quando abri a porta.

— Me deixe explicar!

— Eu não quero falar com você.

— Eu te peço mil desculpas por isso.

— Não volte a me procurar. Eu não sou nenhum objeto pra ser usado e depois jogar fora como se fosse um lixo.

— Victoria, me escuta!






Eu não respondi nada, apenas saí do apartamento e fechei a porta. Imediatamente corri até o elevador, apertei no botão e entrei nele. Fui embora do prédio e voltei para a casa do meu pai. A única coisa que eu quero neste momento é não ver ninguém, ficar trancada no meu quarto e chorar. Ainda bem que ninguém estava na sala, porque não estou com ânimo para conversas.






— Irmã, por que você entrou correndo? - Angélica perguntou entrando no quarto.

— Angélica, eu quero ficar sozinha. - falei com a cabeça baixa.

— Eu quero saber o que aconteceu. - ela disse se aproximando.

— Me deixe sozinha! Eu não quero conversar com ninguém! - gritei com raiva.

— Tá bom. Desculpa. - ela falou meia triste.







Angélica saiu do quarto e fechou a porta. Até agora não consigo entender como pude ser tão boba em ter aceitado ir no apartamento do Christopher, pois pensei que íamos fazer outra coisa juntos, como assistir um filme, conversar e aproveitar a companhia um do outro. Ele está muito enganado em pensar que sou igual as garotas que ele ficou, porque eu sei me valorizar e que jamais me entregaria tão facilmente.

мιинα ρяιмєιяα ραιϰα̃ο | Cʜʀɪsᴛᴏᴘʜᴇʀ Vᴇ́ʟᴇᴢOnde histórias criam vida. Descubra agora