Lua de Sangue || ❝Te darei um soco se disser que sou gostosa de mais pra pegar mulher.❞
Após muitos anos tendo seu espírito rebelde sendo encarcerado por sua família extremamente conservadora, a russa Fleury Volkov resolve sair de casa e viver suas...
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⚠️ ALERTA DE GATILHO: O conteúdo desde capítulo envolve agressão, homofobia, racismo e machismo. Se você não se sentir confortável com o conteúdo sensível, pare de ler por um tempo, respire fundo, tome uma água, para tentar se acalmar. Caso realmente seja pesado demais pra você — mesmo que tentemos deixar o mais leve na medida do possível. —, pule essa parte e venha de DM, que faremos um pequenos resumo com as partes mais importantes. Sua saúde mental é a prioridade!
Suspiros de prazer saiam pelos lábios da mulher ruiva, enquanto seu pescoço era avidamente devorado pela loira feroz.
Uma das mãos de Fleury acariciava seu braço, e a outra enlaçava sua cintura fina. A mulher desceu os beijos, agora suaves, pelos ombros da russa, deixando um rastro de formigamento por onde seus lábios carnudos tocavam. Cansada da dominância, a Volkov se afasta, empurrando-a contra a parede às suas costas. Sentia que o coração da loira batia mais rápido, pelo movimento que seus seios fartos faziam contra os da ruiva.
Fleury a olhou bem antes de beijá-la, com um olhar que lhe tirou o ar e fez as pernas da pobre Blair tremerem sob os saltos finos. Tinha uma mistura de excitação, selvageria e dominação brilhando naquela imensidão acastanhada; eram sentimentos tão nítidos e profundos que a bela loira tinha certeza que nunca os esqueceria.
A medida que a beijava, o calor entre os dois corpos aumentava gradativamente. Blair respondia com vibrações novas a cada parte que os dedos curiosos de Fleury exploravam. Mal a Volkov a tocava e ela inteira ressoava por dentro em um arpejo melodioso, e seus mamilos se abriam como uma flor desabrochando sem sequer precisar serem tocados.
Esse era o efeito Fleury Volkov.
Infelizmente, tanto para a extrema infelicidade da de cabelos claros quanto a da russa, um som alto as interrompeu, fazendo-as se afastar para não serem pegas em seu momento de prazer.
Parecia ser a voz de Dylan, em um tom alterado e nervoso, o que preocupou a professora. De relance, ela pôde notar duas figuras se afastando até uma parte mais distante do quintal da mansão, cercada de altas árvores. Sua preocupação apenas aumentou, enquanto notava as vozes ficando mais longe. Tentou estreitar os olhos para enxergar melhor o que acontecia, mas só conseguiu ver que uma das pessoas parecia estar sendo arrastada contra sua vontade.
— Tenho que ir. — ela comunicou Blair de forma vaga e distante, ainda mantendo sua atenção no que ocorria logo a frente.
— Não acredito que vai me deixar assim, Fleury. — tampouco se importou com o tom manhoso e lamentável da loira. Se esquivou das mãos ávidas dela, que tentavam passear pelo seu corpo que já não mais reagia da mesma forma que antes, tamanha era sua preocupação com o aluno. — Não pode me deixar excitada dessa forma e sair!
