彡★Capítulo 15

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Por favor, leiam as notas finais

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Por favor, leiam as notas finais. É importante!

— Quando eu tinha 12 anos meus pais me obrigaram a ir no velório de um sócio deles que eu não conhecia

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— Quando eu tinha 12 anos meus pais me obrigaram a ir no velório de um sócio deles que eu não conhecia. Quando chegamos lá, me encostei em um canto qualquer esperando a hora de ir embora; foi quando um homem de meia idade se aproximou de mim. Ele falou: "seja feliz, garotinha. Aproveite a vida, porque eu não aproveitei", passou a mão na minha cabeça e simplesmente foi embora. — dizia Fleury, consciente dos olhos atentos de Jasper sob si, enquanto ouvia sua história. — Meu pai, antes da gente ir pra casa, me fez ir até o caixão para me despedir da pessoa morta. Mas quando eu olhei, era o mesmo homem que conversou comigo no tempo que fiquei no canto.

O som das ondas do mar se quebrando em espumas maritmas ao fundo era um ótimo calmante. A brisa leve da noite soprava o cabelo de ambos para trás, fazendo seus fios dançarem no ar, em contrate com a imensidão azul do oceano logo atrás; uma imagem digna de ser eternizada em forma de pintura em um quadro, emoldurada e pendurada nas paredes de um museu para ser apreciada.

Fleury Volkov podia não ter a beleza sobrenatural dos vampiros usada para atrair humanos inocentes, mas era tão marcante quanto, como aquele tipo de pessoa que é impossível passar despercebida em um local, e que todos sentem necessidade de olhar uma segunda vez apenas para certificar-se de que ela era real. Fleury exalava autoconfiança e amor próprio a cada passo que dava, a cada palavra e mínimo gesto, e isso só a tornava mais bela aos olhos de todos à sua volta — porque ela era incrível e sabia disso. Ela era, acima de tudo, apaixonada pela mulher que batalhou para ser.

— Aquilo me assustou o suficiente para que eu passasse noites sem conseguir dormir direito, deixando as luzes do quarto todas acesas de noite. — continuou sua história, andando com tranquilidade ao lado do loiro. — Meses depois eu descobri algo incrível que mudou minha vida… aquele morto filho da puta tinha um irmão gêmeo!

Em uma explosão sonora, os dois se puseram a rir alto, sem conter o sentimento dentro de si. Jasper se perguntou mentalmente qual foi a última vez que se pegou sentindo-se tão leve quanto naquele dia; Fleury tinha a habilidade de o fazer rir, de esquecer seu passado sujo que o assombrava toda vez que se encontrava em silêncio, de fazê-lo se sentir novamente como um humano normal sem toda sede de sangue que o perseguia. Aquilo era mais que importante para Jasper, e faria o que fosse para não perder o que estava construindo aos poucos.

Blood Moon ⸺ Jasper WhitlockOnde histórias criam vida. Descubra agora