(S/n) acorda, como de costume, em seu pequeno bote. Ela levanta da pequena cama, dentro da minúscula cozinha, e toma um susto quando se depara com quem está dormindo no seu barco.
— O quê você está fazendo aqui?!— Grita. (S/n) olha em volta, e fica ainda mais desesperada quando percebe que estão em mar aberto.— Vai embora daqui!— (S/n) puxa a camisa de Zoro, fazendo o barquinho balançar.
— Quer me matar?!
— Não ligo se você morrer! Vá embora do meu bote! Quem te deixou ficar aqui?
— Você, oras! Tá ficando maluca? Você me deixou ficar aqui e disse que iria me levar até a próxima ilha!
— O quê? Não me lembro de nada disso!
— Você é mais sensível ao álcool do que pensei.— Deu um sorriso triunfante.“—Oe, aonde está indo, idiota? Não disse que iria em direção ao Norte?
— Ah? Estou indo em direção ao Norte.
— Você está indo pro Sul.— Zoro
franziu a sobrancelha e seguiu andando para a direção oposta.— Agora está indo para leste!—(S/n) deu um tapa na própria testa. — Cadê seu barco? Onde ele está ancorado?
— Meu bote afundou.
— Como chegou até essa ilha então?
— Ele afundou no início dos recifes. Depois vim nadando.
—Ah... Deixe-me ver se entendi... Você não tem senso de direção, um barco, e muito menos um cérebro.
— Oe!
— Como quer ir para a Grand Line deste jeito?
Ele deu de ombros.
— Fala sério. Okay, okay... Posso te dar uma carona. Cabe nós dois no meu barco, te deixarei na próxima ilha, e então você dá algum jeito de conseguir um navegador ou consertar essa falha cerebral.
— Falha cerebral?!”— N-não sou sensível ao álcool! Nem ao menos fico alterada!
— Só com amnésia.— Revirou os olhos.
— Quer que eu te ponha pra fora?!— Puxou a sua orelha.
— Aí! Tá bom, tá bom, entendi! Já vi que essa será uma longa viagem...— Ei, menina, o almoço ainda não tá pronto?
— Almoço? Não fiz almoço.
— Mas então o quê é esse cheiro vindo da cozinha?
— É o meu almoço. Até parece que iria preparar uma refeição pra você.
— Aaaah...! Esse lugar não tem comida nenhuma não?
— Se quiser um rango, prepare você mesmo.
— Fala sério, nem pra ajudar um pouco...— Saiu, resmungando, em direção à cozinha.— Vamos, isso não deve ser tão difícil.— Zoro pegou três facas e as posicionou como se fosse atacar o peixe morto a sua frente.— Há, até que é mais fácil do que imaginei.(S/n) começou a desconfiar de algo; tudo estava estranhamente quieto. Percebeu o quê a questionava quando viu a fumaça preta saindo do pequeno cômodo.
— O quê você está fazendo?!
— Meu almoço.
— Tá queimando! Seu idiota!— (S/n) pegou um pano e começou a sacudi-lo para que a fumaça fosse embora.— Apaga! Vai botar fogo na cozinha! Pegue baldes e os enche de água! Vai, rápido!— Socou o rapaz que foi obrigado a obedecer. O fogo que ia crescendo da panela logo poderia se espalhar pelo bote inteiro.
Ao cessar fogo, literalmente, ainda tinha como ver o pequeno pedaço de carvão restante na frigideira, que dava para ver algumas escamas torradas e a espinha, além disso, o peixe não foi nem sequer lavado, ou cortado descentemente, e outro dos principais motivos de Zoro o ter desintegrado era que, não usou óleo nem outra coisa para refogar ou fritar o peixe. O espadachim de cabelo verde era realmente um desastre na cozinha.
— Você é um idiota! Um completo idiota!— Reclamou (S/n).— Agora, se me der licença, vou comer meu almoço.
Enquanto comia, reparava que Zoro a olhava de longe com a boca salivando. A refeição realmente cheirava muito bem, os olhos do espadachim brilhavam de desejo, a cada 5 minutos, sua barriga roncava tão alto que o East Blue inteiro poderia ouvir. Mas seu orgulho o impedia de pedir um pedaço.
— Tem mais um na panela dentro da pia. Pode pegar se quiser.
— Não preciso da sua misericórdia.— Bufou, desviando o olhar.
— Então morta de fome, já que é quase impossível cozinhar quando nem se sabe cortar um filé de tilápia direito.
Ele suspirou e continuou olhando para o mar, até que a fome falou mais alto. Foi até o cômodo e encheu o prato o máximo que pode, voltou e se sentou ao lado de (S/n), e a estendeu uma garrafa da bebida favorita de ambos.
— Obrigado.— Sussurrou.
(S/n) pensou em tirar sarro da cara dele, já que estava com o rabinho entre as pernas e, por algum milagre, agradecendo, porém, ela não quis, apenas aceitou e retribuiu.
— Não tem de quê.— Bebeu um gole do sake.
Assim, eles passaram a tarde, dividindo uma garrafa, e de vez em quando, trocando algumas palavras, e posso dizer que, nenhuma delas foram insultos. Talvez esses dias juntos até a próxima ilha nem sejam tão demorados assim.
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Three Earrings • Imagine Zoro •
Fiksi Penggemar(S/n), uma garota que caça criminosos pra ter um tostão, agora se encontra em um barzinho do East Blue, quando Roronoa Zoro chega, já chamando muita atenção pela sua fama de mal. (S/n), o subestima e o chama para um duelo. Inconvenientemente, os doi...