1 - Primeiro Olhar

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Olha eu aqui de novo com mais um projeto. Pela primeira vez eu fiz um roteiro primeiro, mas não tenho certeza se seguirei rsrsr

A primeira vez que Katsuki conheceu Eijiro, foi quase como se o universo tivesse conspirado para que isso acontecesse

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A primeira vez que Katsuki conheceu Eijiro, foi quase como se o universo tivesse conspirado para que isso acontecesse. 

A começar pelo fato de que não estava em seus planos ser enxotado de casa pela mãe, simplesmente aconteceu após mais uma de suas muitas brigas. Para evitar que ambos cedessem a tentadora tentação de trocar mais do que palavras ácidas e partir para a violência que suas naturezas alfa exigiam que fizessem, ela o mandou sair. E ele o fez, sem pensar duas vezes, olhar para trás ou se arrepender. Tinha sido a melhor decisão, pois ele ainda não sabia como controlar os malditos feromônios quando irritado e isso o instável demais. 

Resolveu andar em uma rua aleatória, para espairecer e acabou em uma área que nunca visitara antes. Sozinho, ele caminhou por mais algumas quadras antes de encontrar uma sorveteria com ares de museu, tanto pela decoração quanto pela maioria da clientela. Não era o lugar que ele costumava frequentar, mesmo assim, por algum motivo ainda inexplicável, a curiosidade falou mais alto e ele entrou. 

O que aconteceu quando ele entrou ainda não pode ser descrito com total exatidão. 

Como a aparência externa sugeria, o ambiente possuía uma ornamentação que agradaria um hipster, no estilo vintage, com excessão dos objetos e móveis serem antigos por terem acompanhado a história de vida do local, supunha. As luminárias e a cor das paredes, pisos e azulejos sugeriam um clima hospitaleiro. Apesar de antigos, todos os itens eram muito bem conservados e limpos. 

Sua avaliação do local, contudo, não ocupou mais que alguns segundos de seu tempo, pois ele logo se viu ocupado em analisar outro detalhe com mais atenção. 

Bakugou lembra de ser tomado por uma sensação estranha, como um presságio ou algo do tipo, antes mesmo de encarar o balcão de atendimento. Havia um cliente cobrindo sua visão e, assim que ele se afastou, Katsuki viu o jovem sorridente que o atendia e o comichão que o perturbava se intensificou. 

Podia jurar ainda ser capaz de sentir na pele o arrepio que perpassou cada fibra de seu corpo, fazendo os fios de cabelo da nuca eriçarem e os sentidos apitarem em um frenesi enlouquecedor. Nunca havia se sentido assim só de olhar para outra pessoa, principalmente sendo ômega e não pôde controlar as pernas que se moveram quase que por vontade própria.

Uma energia desconhecida e impossível de ignorar o forçou a se aproximar para poder ver de mais perto. Estava hipnotizado e sequer se dava conta do que estava fazendo. Somente seguiu a própria intuição. 

A cada passo o coração batia ainda mais acelerado, ansioso. Tal qual o magnetismo natural, foi impelido a chegar mais perto. A garganta seca, respiração ruidosa e o estômago revirando em uma agitação sem fim. 

O que estava acontecendo afinal? Por que não conseguia deter os próprios passos, impulsionado pela misteriosa sensação que o forçava a chegar mais perto, como uma névoa que embotava seus pensamentos sensatos?

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