13 - Desligado

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Olá, amades, tudo bem? Eu estive ausente por não ter tido oportunidade de sentar e escrever, mas enfim aqui estou. Espero que curtam. 

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O primeiro sentido que retornou à Katsuki foi a audição

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O primeiro sentido que retornou à Katsuki foi a audição. Sons desconexos, incompreensíveis chegaram à si sem de fato serem absorvidos. A mente flutuava, suspensa, os pensamentos tentando se alinhar com o que estava ao redor. 

A primeira coisa que notou no retorno à consciência foi o silêncio de seus instintos alfa o que o fez concluir que tinha sido nocauteado. Ergueu as mãos trêmulas e tocou o rosto, lutando para abrir os olhos que permaneciam quase cerradas sob o peso invisível em suas pálpebras. 

Os músculos entorpecidos pelos analgésicos começaram a despertar e trazer um pouco de dor. A sensação de insensibilidade ainda formigava. Estalou a língua na boca seca e passou a língua pelos lábios ressecados. Seu atordoamento era tão profundo que só percebeu que havia alguém ao seu lado depois de sugar pela terceira o canudo que inseriram em sua boca. A água renovou um pouco de sua noção e ele sentiu pontadas de dor no fundo de seu cérebro, bem como o estômago sensível revirar. 

Onde estava? Porque se sentia dolorido e indisposto? Podia jurar que estava bebendo no escritório e... 

...o que fez mesmo?

Podia jurar que estava tendo uma ressaca fodida. Quase não bebia por ser fraco a bebida e intolerante ao maldito mal estar que vivencia depois da bebedeira. Esse era um hábito que tinha adquirido nos últimos meses e era em pouca quantidade em alguns eventos. Contando com esse, era a segunda vez que experimentava a ressaca.   

Mas por que bebeu mesmo? 

O cérebro ainda estava trabalhando com o mínimo da capacidade. 

O coração afundou ao lembrar da angústia incapacitante. Levou segundos para um clarão de compreensão o aleijar, forçando-o a se sentar, subitamente desperto.

Eijiro! Ele tinha o encontrado e aí então... 

— Se acalme, ainda está sobre efeito dos supressores injetáveis. 

A mão em seu peito parecia pesada demais e Katsuki debilmente lutou para afastá-la antes de subir as mãos ao cabelo, penteando-os com os dedos. Seus músculos ainda estavam lentos, respondendo os comandos do cérebro segundos depois, num efeito retardatário. 

— Quem...? — a língua estava pesada, estranha — Quem é você? 

— Kyoko, enfermeira. 

— Eijiro, onde... ele está? 

— Infelizmente não tenho informações adicionais. Estou aqui apenas para atendê-lo em caso de necessidade e chamar o médico responsável por avaliar suas condições físicas

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