Ah, eu não acredito que consigui escrever esse capítulo no surto! Amém, irmães!
O toque gentil de dedos roçando seu couro cabeludo com gentileza foi o que resgatou Eijiro de seu sono pesado. Antes que percebesse ou pudesse controlar, estava ronronando, seu ômega interno satisfeito ao reconhecer o alfa, completamente derretido com as carícias que recebia. Piscou preguiçosamente, pálpebras pesadas se recusando a abrir. Por uma fresta ele espiou o alfa sorrindo, os dedos deslizando pelo cumprimento do fio. Parecia sereno, adorado, olhos carregados de paixão e louvor ao admirar o ômega.
Eijiro se espichou na cama e grunhiu revirando os olhos ao sentir os dedos de Katsuki rumar para a pele de suas costas, traçando a linha da coluna em um leve roçar quase imperceptível. O alfa se abaixou, estalando beijos delicados em seu rosto e o ômega tornou a fechar os olhos apreciando o calor e aroma que fluíam de Katsuki, junto a aura de amor que os envolvia.
— Bom dia, amor. — Katsuki cantarolou, a voz gentil que apenas reservava à Eijiro que ronronou em resposta — Ainda preguiçoso demais para levantar?
— Sabe bem que a culpa é sua.
— Minha? — o tom de falsa indignação fez Eijiro revirar os olhos e rir divertido — Como posso ter culpa por você ser assim?
— Você me mima. Sem contar que me cansa com seu apetite sexual. — passou a mão pela marca inchada no pescoço, dedilhando a ferida — Pensei que ia me devorar de verdade ontem.
— Meses sem ver ou meter nesse teu rabo gostoso me deixaram ansioso, não tenho culpa. E você também parecia muito disposto a quebrar o meu pau de tanto quicar nele.
— Grosso! — Eijiro o repreendeu, virando de lado para ter uma visão melhor do corpo nu do alfa — Quer que eu acredite que não pegou ninguém nesse tempo em que esteve aqui.
— Nenhuma única pessoa. Porque me contentaria com medíocres se tenho o melhor ômega do mundo?
Eijiro absorveu o elogio com ganância, orgulhoso de conseguir manter um alfa tão bonito e forte como Katsuki apaixonado por si.
— Adoro quando me mima desse jeito. — murmurou, passando os dedos pelas omoplatas de Katsuki. Os músculos do ombro e peitoral dele sempre foram uma visão maravilhosa, poder acariciar então, o deixava ansioso para se entregar a luxúria.
— Eu sei. — provocou, oferecendo um de seus famosos sorrisos arrogantes.
Podia passar a vida inteira ali, deitado preguiçosamente, aproveitando os cuidados de Katsuki sem precisar fazer mais nada, mas a bexiga reclamou e ele precisou se obrigar a levantar para usar o banheiro.
— Eu preciso fazer xixi. — revelou enquanto acariciava o rosto de Katsuki, redesenhando a linha do maxilar.
Como previsto, o alfa riu da infantilidade da confição de Eijiro, passando a mão pelos fios de cabelo e os penteando para trás. Uma visão sexy de um alfa pecaminosamente gostoso demais.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Aonde quer que eu vá
FanfictionConhecer Eijiro trouxe à vida de Katsuki um sentido diferente, um desejo além da obsessão de se tornar o herói número um. Nenhum outro ômega se comparava à ele e certamente nunca haveria. Porém, dois anos após se formar ele ainda não conseguiu alcan...