One Shot (Natiese)

Apenas uma ficante? (3)

Oi, apaixonadas por Natiese! 😍

Eu estava querendo fazer uma continuação dos dois capítulos anteriores e finalmente fiz, trouxe para vocês. Espero que gostem.

Boa leitura!
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Continuação....

Pov. Priscilla

Estou sozinha em casa hoje e claro, aproveitei essa minha vantagem para passar o dia com a minha garota. Natalie vem para cá, em poucos minutos ela já deve estar chegando.

Nós estamos namorando a mais ou menos cinco meses e a cada dia que eu passo sendo sua namorada só consigo me apaixonar ainda mais por ela. Eu sabia que aquela conexão quando eu a encontrei na festa não era coisa boba, eu havia me apaixonada desde o primeiro momento, mas fui com o passar do tempo nutrindo esse sentimento e entendendo o que era.

Cinco meses que eu aprendi que não é fácil ter uma mulher como namorada. Ri só de pensar. Na minha vida eu só fiquei com mulheres, mas nunca havia tido um relacionamento sério, até porque eu ainda sou muito jovem. Natalie é um furacão de tão brava, e eu não posso negar que gosto de deixá-la um pouco irritada. Ciumenta que só ela. Teve uma vez que nós estávamos juntas e uma garota que eu ficava me ligou, ela não sabia que eu estava namorando e não a culpo em nada. Natalie ficou puta da vida, me chamou de safada, disse que eu não valia nada e sabia que não demoraria muito para eu mostrar esse meu lado. Eu não sabia se eu ria com o desespero dela ou chorava com medo de ela acreditar realmente que eu não prestava.

No final deu tudo certo, sabe? Ainda estamos namorando, então... É que ela é muito impulsiva, não para para pensar, só leva em consideração as loucuras da sua mente e só depois é que ela pensa direito. Aff, como eu amo aquela gostosa toda bravinha.

Ouvi a campainha tocar, já sabia que era ela, então fui atender. Ela ainda me deixa tremendo de ansiedade, acredita? São as mesmas sensações de mãos suando frio, borboletas na barriga, ansiedade. Quando abri a porta lá estava ela linda, perfeita como sempre, um sorriso que tira meus ar, o cheiro gostoso do seu perfume, as ondulações no seu cabelo preto que ela sabe que eu amo, de vestidinho solto florido, que me fez pensar se não era curto demais... Bom, se eu se quer insinuar que a roupa dela tá curta demais ela me mata, mas se ela se sente bem eu que não vou julgar suas vestimentas, engulo meu ciúmes e sigo minha vida.

Depois de eu notar que estava igual uma trouxa olhando para ela sem falar nada, Natalie apertou a ponta do meu nariz e entrou na minha casa rindo de mim. Então, fechei a porta.

- Está mesmo sozinha? - Ela perguntou e eu assenti. - Ótimo. - Veio até mim e envolveu meu pescoço. Eu abraçei sua cintura. - Não vai me cumprimentar direito?

- E como seria te cumprimentar direto? Boa tarde, madame? Que honra tê-la na minha casa. - Eu sabia que isso ia irritar ela facinho.

- Idiota. É assim que você recebe sua namorada? - Natalie me empurrou pelos ombros. Eu ri e a segurei firme pela cintura.

- Vem cá, não foge de mim não.

- Dava para eu ir embora agora, depois de ter sido tão mal recebida. Você não... - Essa namorada fala demais, não é? Beijei a boca dela com vontade só assim ela consegue parar depois de irritada. Natalie demorou um pouco para reagir, mas logo estava me puxando para ela e me beijando do jeito que sempre fazemos ao nos encontrar. Nos beijamos por bons segundos até eu chupar o lábio inferior dela e finalizar com um selinho.

- Mais calma? - Perguntei e ela rolou os olhos me puxando pela mão em direção ao meu quarto.

Quando entramos fechei a porta e vi Natalie pulando em cima da minha cama, folgada! Ri. Fui em direção a ela e sentei do seu lado.