Oi, pessoas!
Eu peço antecipadamente mil desculpas com o que eu fiz nesse capítulo. Não me matem, eu sofri muito escrevendo. é bem curtinho
Boa leitura.
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Natalie joga o arranjo de porcelana na parede, os cacos voam para todos os lados, assim como as flores murchas que ela havia ganhado alguns dias atrás. Nem mil migalhas deste arranjo estaria tão dilacerada quando ela nesse momento.
Sua vida havia desabado há dois dias, dois míseros e infernais dias. Tudo dói, sua alma, seu coração e seu corpo mal tem força para permanecer em pé.
Por que a vida é tão injusta? Por que ela tem que sofrer assim? Será que um dia vai entender os propósitos? Será que estes realmente existem?
Natalie se sentia sufocada, era como se uma corda apertasse sua garganta cada vez mais em cada minuto que se passava. Ela nunca ia entender porque estava passando por isso, mas o fato é que nem sabemos se um dia nossas dúvidas serão tiradas. Ela chora, pois junto as lágrimas escorre suas dores, extravasa aquilo que já não cabe mais dentro de si. A dor ocupa cada centímetro seu.
A morena estava desesperada, chorava com os machucados em seu peito, pegou novamente outro arranjo de seu quarto e levantou para quebrá-lo como fez com o último. Mas, braços firmes a rodearam, puxou ela para abraçá-la, para tentar conter sua fúria. Natalie soltou o objeto de suas mãos e deixou seu corpo ser segurado por sua mãe. Ela precisa mais que tudo da ajuda das pessoas que a ama, da sua família, daquelas que realmente podem dar apoio em uma fase tão difícil e amargurada.
- Eu não consigo nem alimentar minha filha. - disse Natalie com a voz em prantos. Ela abraçou sua mãe e deixou que suas lágrimas molhassem a blusa dela. - Por que ela me deixou sozinha, mãe? Ela não tinha o direito de nos deixar.
Marta tentava consolar a filha, afagava seus cabelos e sussurrava coisas que poderiam ajudá-la, mesmo que nenhuma palavra fosse suficiente.
- Sua filha já se alimentou, meu amor, ela está bem.
- Eu não sirvo nem para cuidar dela, eu não sou nada sem a ajuda do meu amor, mãe.
Marta não sabia o que dizer. Só tinha seu amor e seu colo para dar a filha. Natalie havia tomado calmante nas últimas horas, mas o efeito havia passado e quando foi alimentar a sua filha de apenas 7 meses de idade, o leite simplesmente não saía de seus seios, o estresse, a angústia travava a saída do líquido para alimentar a pequena.
A morena estava em desespero, não sabia mais com seria seu futuro, o que seria dela e de sua filha sozinhas, na verdade ela não queria mais que os dias passassem, ao contrário queria que voltassem para o passado e ficasse eternamente um dia antes do acontecido...
- Querida...- Marta falava ao prantos como a filha - todos nós estaremos aqui com você. Seu pai, eu, os pais dela também... nos vamos ter forças para passar por isso.
- Ela levou meu coração, mãe. Como viver sem?
Uma cena triste de se ver, as duas estavam sentadas no chão do quarto chorando pelas dores que sentiam, pelos dois últimos dias horríveis que vinham passando e esgotadas para viverem os próximos. Natalie se levantou do colo da mãe e foi para o closet de seu quarto, abriu uma das partes do mesmo e pegou uma camisa social branca feminina. A morena voltou a sentar no chão, sendo observada por Marta, suas mãos tremiam ao tocar o tecido e levou até seu rosto para senti o cheiro que ela por anos tanto amou, mas não demoraria muito para que se desfizesse no tempo.
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One Shot (Natiese)
FanfictionUm compilado de histórias. Cada capítulo um história única e diferente entre Priscilla e Natalie. Pode conter hot ou não... Alcançou: 1° na tag #smith de 191 histórias