Que a guerra comece!!

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Estive sem criatividade para escrever as minhas histórias, mas eu espero poder começar a ser mais pontual nas postagens.

Ray:

  Estou a pouco tempo aqui na Itália, mas já deu para perceber que vai ser difícil. Meu italiano tem melhorado e hoje, vou ter o meu primeiro dia na mesma escola que o Ryuu.
  Estive vendo algumas matérias mas é realmente difícil de entender, mas tenho certeza que consigo acompanharam as aulas tranquilamente.
  Estávamos todos tomando café da manhã, só faltava o Ryuu, ninguém ali parecia exigir nada dele... e quem seria eu para perguntar.
  Terminei de comer e fiquei com os mais novos na porta da casa esperando os outros terminarem de se arrumar.
  Estava passando o tempo e só faltava ele, pedi para que eles fossem indo que eu ia esperar o Ryuu descer. Eles não questionaram e seguiram em frente, se ele não fosse depois seria um problema, até porque eu não sei o caminho.
   O tempo foi passando e nada... Só me restou ir acordar ele, caso ele ainda não tivesse acordado. Subi o mais rápido que consegui e abri a porta do quarto com força.
  Fiquei ainda mais chateado quando vi ele acordado ajustando as cordas de uma guitarra. Ele olhou para mim sorrindo e deixou a guitarra de lado indo para o closet.

Ryuu: Deixa eu adivinhar? Estamos atrasados...
Ray: Muito!!! Temos que nos apressar, ela é longe?
Ryuu: Não, pegamos o metrô perto de casa e uns 30 minutos depois chegamos na estação que fica a alguns quilômetros da escola e depois vamos andando.
Ray: Isso é muito longe!!!
Ryuu: Estão todos esperando?
Ray: Não, eu falei para eles irem primeiro.
Ryuu: Eles sempre vão, eu costumo chegar só para a segunda aula...
Ray: Bem, eu quero chegar para a primeira!!!
Ryuu: Ta bom, vai com eles amanhã então!!
Ray: Já terminou aí??
Ryuu: Quer vir conferir?
Ray: Ahh, só coloca o uniforme e come alguma coisa logo...
Ryuu: Ta bom, mamãe!!
Ray: Vou estar esperando lá na frente, tenta agilizar...
Ryuu: Aham

  Desci batendo o pé tentando demonstrar a minha raiva e sentei em uma das poltronas da sala, não demorou para ele descer as escadas de forma bem sonolenta, sua blusa estava meio aberta e a gravata estava alargada.
  Confesso que aquilo fez minhas bochechas esquentarem, e provavelmente estava vermelho já que ele veio tirar sarro de mim.

Ryuu: Gosta do que vê?
Ray: Não, obrigado...
Ryuu: Vamos?
Ray: Não vai comer?
Ryuu: Prefiro a comida da escola.
Ray: Tanto faz!!

  Ficamos andando por um bom tempo e nesse tempo não trocamos nenhuma palavra. Até entrarmos no metrô, incrivelmente não tinha nenhum lugar para sentar, então tivemos que ficar em pé.
  Na metade do caminho uma menina que estava na nossa frente levantou, e foi sentar perto de outras meninas. Eu fui para sentar imaginando que talvez baixasse uma vibe clichê e ele dissesse que eu podia sentar, porém ele foi correndo na minha frente e sentou no lugar que supostamente era meu.
  Aquele sorriso sarcástico estampado no seu rosto que foi me deixando ainda mais irritado, já tinha se passado um tempo e minhas pernas estavam queimando... não era uma boa frase, mas... nada é tão ruim que não possa piorar.
  Fui até ele e me virei derrubando todo o meu peso em seu colo, ele me olhou surpreso, mas não demorou para voltar com aquele sorriso bonito... BONITO??? NÃO, NOJENTO!!!
  Eu realmente estou cansado, mas como esperado ele se aproveitou da situação e começou a distribuir vários beijos pela minha nuca, seguindo para o pescoço.
  Não poderia esperar que fosse mais incômodo, até que senti alguma coisa molhada no meu pescoço e eu sabia exatamente o que era...
  Rapidamente virei para ele com surpresa, aliás eu tenho namorado... e isso não é algo que ele possa fazer assim,  normalmente.
  Ele começou a rir e me abraçou mais forte, fazendo movimentos de ida e volta na barriga. Olhei para o lado e tinham quatro meninas que estavam nos encarando e rindo, extremamente vermelhas.
  Os minutos que eu passei ali foram os mais longos da viagem, porém  eu não estava em pé. Tinha que ter um lado bom nessa situação, pelo menos um... ou eu não estaria aqui.
  Assim que saímos do metrô, foi só ai que lembrei da aula e que estávamos atrasados. Peguei na mão dele e sai correndo igual um doido, eu não sabia exatamente para onde estava indo mas quando tinha que virar em algum lugar ele me falava.
  Até que ele parou e puxou a minha mão me fazendo voltar e ficar de frente para ele, sua cara estava bem séria e estava tão vermelho que parecia um tomate.

+The promised neverland+🍁Onde histórias criam vida. Descubra agora