♡Capítulo 25 - Pressão da sociedade

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Nessa segunda-feira acordei com bastante sono. Minha vontade era ter continuado na cama a manhã inteira.

Porém, estou aqui, conversando com meus amigos como sempre. Na verdade, com apenas dois deles.

E não exatamente conversando, já que estou apenas ouvindo tudo o que eles dizem. Ontem aquelas mensagens anônimas me assustaram, e ainda por cima Bianca continua relutante, e olha que nem a vi hoje na escola ainda.

O pior é que hoje é meu primeiro dia oficialmente namorando o Danilo. Por algum motivo estou mais nervosa do que o normal. Não sei por quê. Ainda somos os mesmos, só muda que chamamos um ao outro de "namorado(a)".

Todos esses pensamentos me deixam ainda mais nervosa e ansiosa. Não vejo a hora de saber como vai ser.

Ignoro eles e volto a prestar atenção em Fernanda e Arthur. Conversamos muito, e isso me ajudou a me distrair.

ㅡ Sério mesmo Bia? Você por acaso passava fome? ㅡ Questiona Fernanda quase morrendo de rir.

ㅡ Não, eu era só uma criança. Por algum motivo a areia do parquinho me atraia. ㅡ Explico gerando mais risadas.

ㅡ Que nojo. Areia de parquinho é cheia de micróbios, sem contar os animais que mijam lá. ㅡ Afirma Arthur.

ㅡ Eu sei, mas fala isso pra Beatriz de seis anos. ㅡ Digo e rimos ainda mais.

ㅡ Eu nunca vou superar essa história. Quando você tiver filhos eles saberão que a mãe deles comia areia quando pequena. ㅡ Informa Fernanda.

ㅡ Não. Nem se atreva, porque daí eu conto o que você comia quando criança. ㅡ Ameaço entre risos.

Quando do nada Fernanda e Arthur param de rir, eu estranho. Os olhos de ambos está fixado atrás de mim. Sempre que isso acontece, é porque algo está acontecendo bem atrás de mim.

Quando caio na real, me viro devagar e ao ver Danilo sinto um enorme arrepio.

Não imaginava que ele viria falar comigo agora.

ㅡ Oi Bia. ㅡ Me cumprimenta e eu fico totalmente sem reação.

Que raiva, as palavras simplesmente não saem. Como tratar um namorado?

Quando vejo Fernanda me olhando com os olhos arregalados, e se segurando para não abrir a boca, tento tomar coragem. Sinto até uma leve cutucada dela, como indireta.

ㅡ Podemos... Conversar em outro lugar? ㅡ Peço à ele olhando diretamente em seus olhos.

ㅡ Claro. ㅡ Responde e eu o levo comigo para longe dalí.

Quero conversar com ele com calma, em um lugar mais quieto.

ㅡ O que quer falar? ㅡ Questiona assim que chegamos no local desejado.

ㅡ Eu... ㅡ Tento dizer balbulciando, mas fico cada vez mais nervosa.

Por que eu sempre tenho que estragar tudo?

Sinto um arrepio imenso quando Danilo coloca a mão no meu rosto, me acariciando. Minha expressão deve ser das piores agora.

ㅡ Tá tudo bem. Podemos ir com calma. ㅡ Diz me tranquilizando.

Respiro fundo. Ele conseguiu me acalmar e transmitir a confiança que eu precisava.

Meu sorriso deve estar perceptível.

ㅡ E então, tudo pronto para sairmos hoje, namorado? ㅡ Questiono ironicamente.

ㅡ Claro, minha linda namorada. Essa noite é nossa. ㅡ Diz seriamente.

Missão de AmarOnde histórias criam vida. Descubra agora