Capítulo 30 - O Convite da Rainha (01)

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Depois de receber a mensagem da rainha, expressando seu desejo de encontrá-la novamente, Marianne naturalmente ficou inquieta. Mesmo tendo testemunhado a mudança drástica de Anika, a convocação da uma vez perversa rainha ainda a fazia se sentir desconfiada.

Claro como o dia, a rainha guardava um rancor formidável contra ela. A princípio, Marianne não se assustou com isso, esperando que manter a discrição, que era o que ela vinha fazendo nos últimos três anos, de alguma forma fizesse Anika esquecer sua existência. No entanto, mesmo depois de desistir de sua posição, a rainha a incomodava cada vez mais, insistindo que ela fosse banida do castelo. Isso fez Marianne pensar em deixar a capital em silêncio e ir o mais longe que pudesse, apesar de Kasser proibir isso.

Com a luta constante, sua situação com Anika não a deixou ilesa. Às vezes, ela tendia a se menosprezar - dizendo a si mesma que a posição não era adequada para ela. Ao contrário dos chefes generais do passado, ela não nasceu com um status nobre e até entrou no castelo como babá. Acontece que o então príncipe Kasser a tratou como sua mãe e Marianne recebeu um assento muito alto.

Quando ela ainda estava na posição, ela sempre trabalhava com essa mentalidade - ela deixaria o cargo assim que chegasse alguém que realmente se adequasse ao seu trabalho.

Quando o príncipe, que ela criou como seu próprio filho, finalmente subiu ao trono e se casou, ela não poderia pedir mais. Marianne estava disposta a renunciar ao cargo, pois sentia que já havia servido ao seu propósito. E ela fez.

Uma mulher simples que era, ela não tinha ganância dentro de si. A felicidade do rei era sua única alegria. Seu último desejo era abraçar o rei e vê-lo de vez em quando. No entanto, a rainha a desprezava tanto que optou por se isolar que Kasser raramente a via.

Quando Anika alegou que havia perdido a memória, Marianne esperava de alguma forma "abusar" dessa chance na tentativa de estabelecer um novo relacionamento bom com a rainha. Seu próximo encontro a fez ficar acordada a noite toda se revirando na cama. No final, ela não tinha dormido nem um pouco a noite toda.

Não querendo perturbar a paz da rainha pela manhã, ela entrou no palácio no início da tarde, cerca de duas horas depois do almoço. Ao chegar, ela fez questão de enviar uma mensagem para a rainha, informando-a de sua entrada. Então, ela esperou na sala de estar pacientemente, girando os dedos em ansiedade.

Uma hora se passou, mas a notícia da rainha se juntando a ela, em sua maior decepção, ainda não havia chegado.

Contida em seu assento, ela observou servos após servos passarem na sua frente, deixando-a momentaneamente tonta, quando de repente, uma figura muito familiar entrou na sala. Mas não era a rainha.

Sarah entrou e viu Marianne esperando ansiosamente sozinha.

-Bem-vinda, Marianne.

Ela disse enquanto curvava a cabeça em saudação.
O rosto de Marianne endureceu.

-General, já te disse algumas vezes, para parar de fazer isso. Não me dê uma saudação.

Nem um pouco desanimado com a advertência de seu ex-chefe, o general Sarah lançou um sorriso malicioso em sua direção.

-Você veio ver a Rainha hoje, não foi?

Marianne não negou nem confirmou a pergunta de Sarah. Em vez disso, sua expressão ficou turva de consternação, o que deu a Sarah uma ideia mais do que suficiente do que estava acontecendo.

-A Rainha não vai ver você?

-Eu não sei.

Foi sua resposta ágil.

Living As the Villainess Queen (PT-BR)Onde histórias criam vida. Descubra agora