escrever. sinto uma necessidade imensa de colocar todos estes sentimentos que, como uma onda forte, atingem meu corpo em distração e em um devaneio fazem cair como se nada fosse todo o tempo que insisti em segurar as palavras.
li um livro que cita o fato de que as melhores palavras são as que querem tanto ser ditas mas que não se permitem sair. acredito que seja sobre isso, mas somente o fato de colocar para fora a minha falta de aptidão mental e criativa já alivia o aperto no peito que me invade e me obriga a estar aqui agora, andando em círculos em meio às frases desconexas que carregam a angústia que é não saber dizer.
o silêncio é superestimado ao dizerem que é onde pode-se encontrar o âmago, o sentimento mais profundo é a inquietude de quando o corpo me obriga a tentar expressar. quando meus dedos formigam e meu coração prende as batidas.
é na angústia do dizer que se encontra o mais profundo e honesto do meu coração, e mesmo quando não sei como gritar o incessante ao mundo, aconselho-me: comece a rabiscar.
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Tudo aquilo que eu não tive coragem de te dizer
Şiiraqui eu guardo todas as palavras que nunca tive coragem de te dizer. talvez um dia você leia esses meus versos mal feitos sobre todas as coisas que omiti por medo de como seu coração reagiria.