🎨 𝐬𝐢𝐱 𝖽𝗈 𝗇𝗈𝗍 𝗅𝖾𝖺𝗏𝖾 𝗆𝖾 𝖺𝗅𝗈𝗇𝖾

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( SINA DEINERT )
— point of view

Me sentei na cadeira enquanto tentava arrumar a minha blusa e o meu cabelo. Fazia muito tempo que eu não falava com o pai de John e isso me deixava bastante nervosa já que ele parecia não gostar nem um pouco de mim mas eu sabia que o dinheiro da minha família sempre resolvia tudo.

Escutei a porta se abrindo atrás de mim e então respirei profundamente, logo o homem que não usava nada muito formal, se sentou em minha frente e eu sorri mas ele continuou com uma expressão indecifrável.

— A que devo a sua ilustre visita? — Ele debochou e eu sorri.

— Vim pedir um favor, senhor Fisher e isso vai apenas te beneficiar. — Ele me encarou com uma expressão de tédio. — Vim te oferecer uma nova atendente, eu.

O homem me encarou por alguns segundos e então começou a rir alto. Revirei os olhos enquanto ele dava o seu pequeno showzinho e logo ele continuou.

— Quer trabalhar na minha pizzaria? Uma Deinert? Por que você iria querer isso?

— A minha família pode ter muito dinheiro mas eu não tenho nada, quero ter o meu próprio. — Ele sorriu.

— Você não me engana nem um pouco menina, seus pais te dão muito dinheiro e você tem tudo isso guardado. — Ele me encarou, droga ele era esperto. — Me diz logo o real motivo.

— Apenas me dê o emprego, não precisa nem mesmo me pagar.

— Não sabia que você seria capaz de ir tão longe por causa de um garoto. — Ele riu e eu fiquei nervosa. — O que foi? John conta tudo para mim.

Aquele filho da puta fofoqueiro iria me pagar caro.

— Eu espero que isso não seja mais um dos seus joguinhos Sina porque o Noah é um garoto incrível, você com certeza não o merece.

— Você não tem nada a ver com isso. — Dei de ombros, aquela conversa estava se tornando invasiva.

— Se ao menos se importasse em saber mais sobre o Noah, poderia descobrir o quão incrível ele é e o quanto a vida dele é difícil. — Ele me encarou e eu respirei profundamente. — Eu te conheço bem Sina e eu sei que você está planejando algo muito errado.

Eu não estava gostando nem um pouco do modo como ele estava falando comigo e aquilo tudo me deixava extremamente irritada.

— Você não tem o direito de se meter na minha vida assim e eu só quero a porra do emprego, você pode me dar?

— Primeiramente, você é estressada e mal educada e isso afastaria os clientes. — Revirei os olhos. — Segundo, não vou te ajudar a fazer o Noah de idiota então não, não vou te dar um emprego.

— Ah, vai pra puta que pariu então.

Ele riu e então eu me levantei. Saí daquela sala e bati a porta com força. Se tinha uma coisa que eu detestava, era não conseguir algo e naquele momento eu estava extremamente estressada.

Respirei profundamente enquanto sentia o vento bater em meu cabelo e o bagunçar completamente. Eu estava frustrada e então havia bebido alguns drinks e naquele momento eu estava em frente à casa do meu ex namorado e completamente bêbada.

— O que você está fazendo aqui Sina? — Sammy apareceu na porta, usando apenas uma boxer preta.

— Eu vim te ver, senti sua falta. — Me aproximei dele e o abracei mas logo ele me empurrou. — O que houve?

— De novo isso Deinert? Por que você não supera logo? — Escutei a voz feminina e então a loira apareceu na porta, completamente nua. — Ele está comigo agora e se me dá licença, precisamos voltar para a nossa diversão.

— Você é uma vadia do caralho Paula. — Ele riu e em seguida puxou Sammy, fechando a porta na minha cara.

Voltei para os degraus da varanda e então me sentei no mesmo enquanto chorava incontrolavelmente. Se eu estivesse sóbria, provavelmente teria enchido a cara da Paula de tapas mas eu estava tão triste que eu mal conseguia pensar em algo.

Samuel era o único garoto que eu amei verdadeiramente e eu não conseguia aceitar o nosso término mesmo que já tivesse se passado muito tempo, eu não conseguia entender a porra do meu coração.

O vento estava cada vez mais forte e eu estava congelando lá fora mas eu mal conseguia me levantar enquanto escutava os gemidos daquela vagabunda logo atrás de mim mas para a minha grande sorte, alguém usando calças pretas parou na minha frente e se abaixou até mim.

— Ei, você está bem? — Noah me encarou com aqueles olhos claros perfeitos e então eu forcei um sorriso.

— Eu posso ficar bem se você não me deixar sozinha.

— Eu posso ficar bem se você não me deixar sozinha

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𝐏𝐈𝐙𝐙𝐀 𝐁𝐎𝐘, 𝗇𝗈𝖺𝗋𝗍Onde histórias criam vida. Descubra agora