Uma Serpente Chamada Voldemort (Tradução)

Capítulo Dez

🧃: Vocês vão surtar KKKKKKKKKKK

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Harry caiu de costas com um baque duro no chão de madeira escura e engoliu em seco para manter o conteúdo de seu estômago dentro de si. Ele gemeu e ergueu os braços acima dele, verificando se eles estavam, de fato, ainda presos a ele. Em seguida, ele mexeu os dedos dos pés, presumindo que, se eles ainda estivessem lá, o resto de suas pernas também estaria. Feito isso, ele respirou fundo várias vezes, os olhos fechados, enquanto se acalmava. Apenas movendo os olhos na tentativa de evitar que sua cabeça girasse, ele procurou por Voldemort. O Lorde das Trevas estava enrolado em torno de si mesmo ao lado de Harry no chão, sua cabeça pressionada em suas voltas e parecendo bastante patético.

:Voldemort? Você está bem?: A resposta inicial de Voldemort foi estremecer um pouco.

:Ugh. Esse foi o pior exemplo de aparatação paralela que já experimentei. Nunca mais, Potter:

Mesmo em sua condição instável, Harry teve que revirar os olhos. :O que há com você em me insultar toda vez que eu salvo sua vida sangrenta? Eu vou parar, se você quiser. Se você não consegue fazer algo certo, então não faça nada, não é o que eles dizem?:

Eles ficaram em silêncio, ambos tentando juntar suas moléculas após a primeira tentativa de aparatação de Harry.

:Obrigado: a cobra disse rápida e humildemente antes de fazer uma careta como se as palavras tivessem um gosto ruim.

Harry congelou; literalmente tudo parou - coração, pulmões, cérebro, tudo.

:O qu ... o quê?: Ele não imaginou, não é?

:Não me faça dizer de novo: Voldemort reclamou com um suspiro. Demorou um pouco para Harry aprender a respirar novamente.

:De nada: ele finalmente murmurou. Ele ficou deitado pelo que pareceram horas no chão duro, apenas olhando para o teto, tentando organizar seus pensamentos. Harry poderia dizer que Voldemort estava tão confuso quanto estava com os eventos anteriores, então isso significava que eles não iriam obter nenhuma resposta um do outro.

Finalmente, Harry deu um suspiro e sentou-se lentamente, estremecendo com os músculos machucados. Ele passou os dedos pelos cabelos e olhou em volta.

:Onde estamos?: Voldemort finalmente perguntou.

Harry e Voldemort estavam sentados no hall de entrada de uma pequena casa. Como o Largo Grimmauld, a casa era decorada de uma maneira que Harry chamaria de gótica moderna ou talvez vitoriana, com pisos de madeira escura, móveis exuberantes e adornos ornamentados. As paredes visíveis eram pintadas com um creme profundo e sustentavam várias tapeçarias antigas e pinturas cênicas que se moviam com uma brisa invisível. À esquerda parecia ser uma sala de estar, e no corredor à direita, Harry pôde ver o que parecia ser uma sala de jantar com paredes vermelhas. Ao contrário de Grimmauld, no entanto, era a condição da casa. Não havia uma teia de aranha ou grão de poeira à vista.

Harry cruzou as pernas, pegando Voldemort do chão e colocando-o ao redor de seus ombros no processo, enquanto ele se inclinava suavemente contra a parede.

:Estamos em uma das casas da família Black no país. Sirius Black, meu padrinho, me fez herdeiro de todas as propriedades deles. Dumbledore não conhece este lugar. Ninguém sabe, realmente. Sirius queria que eu tivesse um lugar seguro para ir, se eu precisasse. Ele nunca chegou a cuidar de mim de verdade, então fez o que pôde.: Aqui Harry fez uma pausa antes de dizer baixinho :Ele me trouxe aqui no feriado passado: Foi mais ou menos exatamente um ano atrás. Harry estava feliz que ele fez, para que ele pudesse aparatar aqui.