Capítulo Doze

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🧃: Capítulo traduzido no tédio, então mesmo eu tendo revisado pode ter erros, qualquer coisa me avisem, por sinal esse capítulo é mt fofo e boa leitura

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Em algum momento durante a noite, Harry adormeceu. Quando ele acordou de novo, estava escuro e ele havia perdido o jantar. Sentindo-se melhor após a soneca, embora ainda um pouco sombrio e mais do que um pouco faminto, Harry saiu da cama e se aproximou da porta. Lá, ele parou com a mão na maçaneta. Voldemort realmente não estaria aqui, estaria? Ele tinha deixado as proteções abertas para o Lorde das Trevas ir embora, mas ele não seria capaz de aparatar de volta.

Sentindo-se bobo por esperar para descer para um lanche da meia-noite, Harry abriu a porta e saiu para o corredor.

"Gah!"

Harry gritou ao tropeçar em absolutamente nada. Ele estava prestes a bater — de novo, Harry suspirou para si mesmo — no chão de madeira, mas não causou impacto. Ele apertou os olhos para o chão que estava a centímetros de seu rosto enquanto seu corpo pairava sobre ele. O feitiço de levitação caiu sobre ele e ele pousou com muito menos força do que teria, mas ainda não foi indolor.

"Ai" Harry choramingou mais ou menos, fazendo beicinho enquanto pressionava sua bochecha no chão frio.

"Desajeitados, não somos, Potter?"

Harry rolou e se apoiou nos cotovelos para que pudesse olhar para um Voldemort sorridente, que estava de pé sobre ele, os braços cruzados sobre o peito.

"Isso foi um truque sujo. E o que diabos você está fazendo parado aqui em um corredor escuro?"

O sorriso de Voldemort persistiu por mais uma fração de segundo antes de ser substituído por uma expressão de despreocupação quando ele deu de ombros. "Isso é o que eu sempre faço quando estou esperando que adolescentes temperamentais voltem a razão."

"Voltem a razão? O que isso significa? Em todo caso, estou apenas com fome. Vou ir comer agora, enquanto você espera aqui."

Harry se moveu para se levantar, mas Voldemort havia prendido suas pernas magicamente, então Harry não conseguiu se levantar do chão. Harry sentiu uma leve pontada de pânico no estômago. Afinal, aquele era Voldemort, e normalmente era sua política não parar por nada para conseguir o que queria... o que quer que fosse. Então o que ele queria agora? Certamente ele não iria falar com Harry sobre sua mudança repentina de coração, iria? Enquanto Harry deliberava consigo mesmo sobre os motivos de Voldemort, havia uma voz na mente de Harry que sussurrava como o olhar confiante no rosto de Voldemort o tornava ainda mais atraente do que sua aparência natural lhe dava.

Foi naquele momento, enquanto ele estava pateticamente deitado no chão, Harry percebeu o quão antes ele havia fugido de algo que não queria enfrentar. Ele estava com medo do que estava acontecendo com ele. Ele nunca teria imaginado que acabaria gostando de algo em Voldemort como gostava agora... e isso talvez mais do que deveria. O problema era que ele estava deixando sua confusão e medo atrapalhar o que ele realmente precisava se concentrar. Ele vinha se protegendo da decepção que sua vida gostava de lhe causar regularmente, porque agora havia outra coisa que ele poderia querer que era tào bizarra que dificilmente se tornaria realidade. Mas são porque ele estava tendo certos... sentimentos... ele não deveria permitir que eles o controlassem e o fizessem esquecer o resto das coisas importantes. Mesmo que ele nunca tenha pedido por isso.

Como resultado de suas emoções turbulentas, ele nunca parou e deu a Voldemort a chance de pensar sobre tudo o que ele disse, nunca o deixou tomar uma decisão... o que aconteceria se ele fizesse? Ele poderia simplesmente continuar ignorando as outras... coisas.

Uma Serpente Chamada Voldemort (Tradução)Onde histórias criam vida. Descubra agora