"Seja uma verdadeira rainha. Seja a rainha que por você qualquer homem morreria. Sinta medo como qualquer pessoa, mas como rainha, não pode deixar isso te controlar."
Mary é rainha desde muito nova. Sua mãe, Marie de Guise, reinava enquanto prepara...
Quanto mais o tempo passava, mais o coração de Mary apertava. Não fazia ideia se os Valois estavam bem.
Condé estavam preso a horas e ainda não tinha falado uma só palavra sobre onde ele os matinha reféns, e a rainha já estava farta disso.
- Essa é a sua última chance, diga onde eles estão e eu terei misericórdia com você. - Mary ainda estava tentando
- Piedade ? - ele riu em tom de deboche - Ora, majestade, eu sei que não fará nada comigo, do contrário já teria feito. Eu não vou dizer nada, não devo nada á você.
- Está duplamente errado. Sim, você me deve, respeito pois sou sua rainha. E segundo, farei algo agora mesmo. Já tive misericórdia o bastante para contigo.
Mary deu as costas e ao fecharem a porta da masmorra, ela deu ordens para um dos guardas. Se ele não falaria por vontade própria, então o faria com um pequeno incentivo.
Minutos depois, dois guardas arrastaram Condé para uma sala, escura, com poucas velas iluminando. No centro, havia uma mesa diferente que o assustou.
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Os dois guardas com a ajuda de outras dois que aguardavam na sala, seguraram Condé e o colocaram deitado nessa mesa. Nela havia cinco cordas, duas que foram usadas para amarrar cada perna, uma para cada braço, e uma para o pescoço.
Depois que o prenderam, Mary apareceu para vê-lo, ela o interrogativa de maneira mais severa e dolorosa.
- O que fará comigo ? - Condé perguntou, seu tom de voz assumindo um tom desesperado
- Eu disse que faria o que fosse necessário para obter uma resposta. - ela voltou-se para o guarda posicionado na alavanca giratória que puxa as cordas - Vamos começar.
O guarda girou a alavanca até às cordas esticarem totalmente.
- Muito bem, que tal começar a falar ?
- Eu não direi nada, eu só quero o trono.
E girou mais um pouco, Condé já podia sentir tamanho incômodo, mas permaneceu calado. Então o guarda continuou girando até que Condé gritasse de dor, foi quando pediu para parar um pouco.
- Essa dor, essa agonia, tudo isso pode ser resolvido rapidamente. Você não precisa sofrer. A escolha é sua. - Mary soou calma
Vai.Pro.Inferno - Condé falava com dificuldade
Mary ordenou para que o guarda girasse mais, e ele o fez até o prisioneiro pedir desesperadamente para parar.
- Para ! Por favor, para. Eu digo, o que quiser, só por favor, me solte. - de maneira ofegante, ele usou todas as suas forças para implorar por misericórdia.
- Eu o soltarei, mas apenas depois que falar o que eu quero saber.
E ele o fez, disse cada detalhe para Mary. No fim do dia, Condé e todos aqueles que o ajudaram, estavam presos na masmorra e a família Valois foi novamente acolhida por Mary e sua fila de servos.
~
- Você conseguiu, teve sua justiça. - James parabenizava a irmã - Consigo vê-la mais leve, mas algo me diz que você ainda não está bem. Me conte, o que está acontecendo ?
- Condé. Ele é o problema. - sua voz era áspera, tomada pela raiva
- E qual seria a solução ?
- Faremos uma apresentação pública amanhã. Vamos dar um fim nisso.
*
Prontos para um pouco de emoção ? Porque em breve teremos. 💖