Após um longo dia de caçada e de estrada, os irmãos Winchester retornaram para a sua casa. Descansar é a melhor ideia que tinham, antes que aparecesse outro problema para resolver.
Também não tem um momento em que o Dean relembra ao seu irmão e aos seus amigos de que matou o Hitler, inflando cada vez mais o seu ego dizendo que deveria ganhar bebidas de graça até o resto de sua vida por causa disso, como alguém de fora fosse acreditar nele. Sam continua procurando por uma vida comum, ainda não está cem porcento convencido de que o bunker dos antigos homens de letras é o seu… lar. Mas ele sente de que um dia, isso tudo possa mudar. Pode ser em uma longa distância de tempo ou até mesmo na semana que vem.
Ambos não imaginavam que tudo iria mudar dentro de algumas horas, enquanto dormiam tranquilamente e atentos para qualquer emergência.
Eram três da manhã quando as luzes ficaram vermelhas e começou a soar a sirene de alerta. Dean foi o primeiro a levantar, armado e determinado a matar não importava o que fosse. E o Sam veio logo atrás, procurando nos corredores e no subsolo por alguma fonte de pista, até ouvir o seu irmão gritar da sala principal.
— Sam!
— O que houve? — O mais novo perguntou depois de subir e Dean apontou com a sua cabeça para o chão. — O que… quem é ela?!
— Esse é o problema. Como ela entrou aqui? Pega a água benta…
— Dean, é melhor esperarmos por ela acordar. Ela pode ser qualquer criatura ou até mesmo, uma humana comum.
— Ela não tem a chave, passou por sigilos, não há um buraco na parede e você acha mesmo que ela é comum?! Temos que matar ela!
— Não! Talvez seja um anjo ou até mesmo o Castiel tenha pego outra casca, sei lá.
— Hum… sei não. Isso me cheira a perigo.
Hilary
Quinze horas atrás, em um lugar isolado dos Estados UnidosEu não aguento mais essa tortura e nem sei como é lá fora, sempre falavam a mesma coisa, que era pra me proteger do mundo. Se me protegem tanto, por que não posso ver nem sequer um pedaço dele?!
Mas hoje é um dia diferente. Eu vou ver o mundo.
— Aqui sua comida, Hilary. — Paul jogou o prato e pude ver que tinha mais alguém além deles lá fora. — Não queira olhar.
— Quem é ele? — Apontei para um baixinho que usava um sobretudo preto.
— Alguém que não venha ao seu interesse. Coma, quando eu voltar quero isso vazio. — Ele fechou a porta de ferro e a trancou novamente.
Eu não sei como ainda estou viva, essa comida é horrível, é como estivesse apodrecido e deixavam de propósito para eu me enfraquecer. Eu queria que isso fosse um pouco melhor para não vomitar…
— E a garota?
— Está sendo bem vigiada, senhor. — Paul respondeu.
— Ela já tentou fugir?
— Não, senhor. Os sigilos não deixam ela sair daqui. — Finn afirmou e parecia estar fazendo alguma coisa.
— Até que vocês são eficientes, ao contrário de alguns. — É aquele baixinho que está falando. — Vocês sabem o que acontece se deixarem ela sair daqui, não é? Mas, eu vou avisar de novo. Se a garota escapar, vocês vão atrás dela e a levarão pra mim.
— E o que o senhor vai fazer com a Hilary? — Trisha, a que diz minha mãe perguntou e parecia assustada.
— Não é da conta de ninguém. Continuem fazendo o que eu mandei, protejam e enfraqueçam a garota. Ela é perigosa.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Hotter Than Hell
Fanfiction+ supernatural após passar 30 anos da sua vida, Hilary consegue escapar de onde conviveu toda a sua vida torturada por seis demônios e acaba parando em um certo bunker, onde dois irmãos e um anjo irão ajudá-la a descobrir a sua verdadeira essência. ...